“Fui tocado pela personalidade, genialidade, honestidade, paixão, humor e vulnerabilidade dele”, disse o diretor britânico sobre o jogador
Redação Publicado em 29/01/2016, às 11h59 - Atualizado às 12h13
Responsável pelos aclamados documentários Senna (2010) e Amy (2015), o diretor britânico Asif Kapadia trabalhará agora em um longa sobre a vida e a carreira do jogador de futebol argentino Diego Maradona. As informações são do Hollywood Reporter.
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Seguindo a linha do que fez nos trabalhos anteriores – com o piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, e com a cantora britânica Amy Winehouse –, Kapadia nomeou o novo filme como Maradona. O cineasta também será acompanhado pelo produtor (James Gay-Rees) e o editor (Chris King) de Amy no próximo longa.
Segundo o Hollywood Reporter, Maradona será financiado integralmente pela Lorton Entertainment, e terá vasta distribuição mundial, tendo em vista a popularidade do tema e o sucesso de Amy – que se tornou o documentário britânico mais rentável em todos os tempos, angariando US$ 25 milhões em todo o mundo.
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“Fui tocado pela personalidade, genialidade, honestidade, paixão, humor e vulnerabilidade dele”, disse Kapadia ao site. “Fiquei fascinado pela trajetória dele, onde ele foi houve momentos de brilho e drama incríveis. Ele era um líder, levando os times ao lugar mais alto, mas também com muitas baixas na carreira.”
O diretor britânico, que disse ser fã do jogador argentino, confessou que queria trabalhar em um documentário sobre Maradona mesmo antes de fazer Senna (lançado em 2010). “Ele sempre foi esse pequeno cara lutando contra o sistema, contra os mais ricos e poderosos, e estava disposto a fazer qualquer coisa para usar toda sua astúcia e inteligência para vencer.”
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Além de Maradona, Kapadia e sua equipe também estão trabalhando em um documentário sobre o Oasis. Neste caso, Kapadia servirá como produtor e Mat Whitecross (O Caminho Para Guantánamo) dirigirá o longa-metragem. O novo filme ainda não tem título ou data de lançamento definidos. Segundo o NME, os responsáveis pelo documentário ganharam “acesso sem precedentes à banda e a um arquivo inédito deles”.
