Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Diretor do documentário polêmico sobre Michael Jackson rebate críticas ao filme

O longa, em suas 4 horas de duração, mostra depoimentos de dois homens que acusam o músico de ter abusado sexualmente deles quando eram criança

Redação Publicado em 29/01/2019, às 09h46

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Michael Jackson (Foto:AP Photo/Cliff Schiappa)
Michael Jackson (Foto:AP Photo/Cliff Schiappa)

Na última quinta, 24, ocorreu a primeira exibição de Leaving Neverland, documentário de 4 horas de duração sobre dois homens que acusam Michael Jackson de ter abusado sexualmente deles quando eram crianças, durante a programação do festival de cinema de Sundance. 

Jornalistas de diferentes veículos que assistaram ao filme relataram um enorme desconforto dos espectadores, devido ao peso dos depoimentos e das denúncias, além de descrições gráficas dos supostos abusos sofridos.

Dan Reed, diretor de Leaving Neverland, respondeu às críticas ao filme e disse que “é um documentário de 4 horas feito por um documentarista experiente e com um amplo registro em investigação e retrato de histórias complexas. E essa é uma história complexa”.

Sobre a acusação de ter produzido nada mais que uma difamação típica dos tabloides, o cineasta se defende ao afirmar que sequer caracterizou o cantor no filme. “Se você assistir, vai ver que é o retrato de duas famílias e Jackson é um elemento da história”, disse.

Como recebeu críticas da própria família do músico, Reed aproveitou para se direcionar aos parentes do cantor e contestar os comentários. “Eles têm um recurso muito precioso para proteger. Toda vez que uma das músicas dele toca, a máquina de dinheiro vibra. Não me surpreende que eles tenham se mobilizado para defender esse trunfo”, respondeu.

Além disso, ele expressou também seu posicionamento ao lado das duas supostas vítimas: “Wade e James não foram pagos nem direta nem indiretamente. As famílias não lucraram. Não teve nada, nenhuma compensação ou algo do tipo, e acho que isso é importante de deixar claro.”

Os responsáveis pelo patrimônio e legado de Michael Jackson têm criticado ampla e abertamente a produção, dizendo que “é apenas mais uma reciclagem de alegações antiquadas e sem crédito” e uma “tentativa sensacionalista e patética de explorar e arrancar dinheiro em cima de Michael Jackson”, além de classificar o filme como um “lichamento público” no qual o acusado não pode se defender.