Quatro anos após a estreia, Josh Trank decidiu rever a produção para apontar alguns erros e dar uma nota final
O filme do Quarteto Fantástico é um dos filmes de super-herói mais decepcionantes dos últimos anos, segundo a crítica.
Além da produção ter ido super mal nas bilheterias, muitos fãs também concordam com a falha do filme, alguns, inclusive, culpam a Fox por terem cortado grande parte do orçamento dias antes da filmagem acontecer. As gravações de baixíssimo custo, é claro, resultaram em uma produção não tão boa quanto todos esperavam.
Sendo assim, quatro anos após a estreia, o diretor Josh Trank reassistiu ao próprio filme e aproveitou para publicar uma resenha na rede social, Letterboxd.
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No texto, Trank relata se surpreender com o fato do filme ser menos pior do que ele esperava. Além disso, indica alguns fatores que complicaram o processo de produção e dá duas estrelas (de cinco) como nota para o próprio filme.
"Primeiro de tudo seria ótimo se eu buscasse 'Quarteto Fantástico 2015' e conseguisse achar algo. Meio que estava esperando que isso acontecesse, mas não aconteceu! E já que estou aqui, vamos começar: o filme é ok! Estava esperando que fosse muito pior. Eu não o vejo desde duas semanas antes do lançamento, e eu estava completamente traumatizado. Por que? Bom, falamos disso em outra hora."
"O elenco é ótimo. Todos são bons atores, e sinto que há um filme ali, em algum lugar. O elenco merecia estar naquele filme. Todos que trabalharam na produção queria fazer o filme, mas não foi muito bem o que aconteceu, no fim das contas. Será que eu fiz o filme que eles deveriam estrelar? Sendo honesto, não sei dizer. O que posso dizer é que no Quarteto Fantástico tem dois filmes disputando para ser um só. Será que podemos fazer um #SoltemOCorteDeTrank?”, brincou fazendo alusão ao movimento #ReleaseTheSnyderCut, que pede a versão do diretor Zack Snyder de Liga da Justiça (2017).
"Mas não importa", continua.
"Eu não sou Zack Snyder. Ele é um cineastas cheio de histórias, icônico e lendário que acerta todas desde que eu estava na escola. Já eu, naquela época? Tinha 29 anos e estava fazendo meu segundo filme, em uma situação tão complicada que nenhum cineasta de segundo filme deveria se envolver."
"Dito isso, não me arrependo de nada. É uma parte de mim, e só espero que Peyton Reed faça o próximo Quarteto Fantástico e tire de letra. E que ele me dê uma participação especial".