Kate Herron, diretora de Loki, e Tom Hiddleston colaboraram para criar nova versão do Deus da Trapaça
Quatro dos seis episódios de Loki, a nova série da Marvel, foram disponibilizados ao público no Disney+. Até agora, a produção mostrou um lado mais sensível e psicológico do Deus da Trapaça (Tom Hiddleston). Esse aspecto era muito importante para a diretora Kate Herron, quem queria explorar o personagem de maneira inédita no MCU. As informações são do Cheat Sheet.
Herron também precisou se atentar a encontrar o equilíbrio entre essa nova versão de Loki e o personagem conhecido e amado pelo público; para isso, contou com a ajuda de Hiddleston. Em entrevista ao Thrillist, a diretora revelou que conversou com o ator sobre como queria retratar o protagonista.
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"Tivemos essa conversa incrível quando eu consegui o emprego. Eu queria respeitar o trabalho anterior, amo o personagem dos quadrinhos e dos filmes. Também amo a interpretação [de Hiddleston]. Queria que ele soubesse: estava em boas mãos nesse aspecto," disse Herron.
A diretora usou as próprias visões de Hiddleston sobre o personagem para imaginá-lo e balancear passado e futuro. "Tom sempre descreve a personalidade de Loki como teclas de um piano. Vimos algumas delas, mas não todas. Nós saltamos desse morro juntos dizendo: 'Estou aqui por você, vamos ver os tons diferentes desse protagonista para explorá-los na série.'"
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Um dos aspectos chamativos da trajetória de Loki na série é a introdução da personagem Sylvie (Sophia Di Martino), outra versão do protagonista. Explorar essa relação e as diferenças entre os dois será muito importante para o autoconhecimento do Deus da Trapaça, segundo Herron.
"Ela é diferente, eles viveram vidas diferentes," disse a diretora. Para ela, esse é o ponto mais interessante da relação entre Loki e Sylvie: "Onde acaba a linha da similaridade e onde eles se tornam outras pessoas? Loki não é aquele dos últimos 10 anos de Marvel, está em outra trajetória."
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