Álbum marcou uma época e vendeu mais de 110 milhões de cópias ao redor do mundo
E lá se foram três décadas. Mas, como desafio, é só colocar Thriller para tocar de novo e ver se o disco está datado. Esta é a mágica de Michael Jackson, lançada no distante dia 30 de novembro de 1982.
Não foi só com as músicas que Michael reinventou o mundo pop, colocou sua coroa e subiu no pedestal de ídolo máximo da música mundial. Foi justamente com Thriller que o músico decidiu investir nos videoclipes e criou uma tendência – empurrado pelas forças dos vídeos de “Billie Jean”, “Thriller” e “Beat It”, o disco chegou ao embasbacante número de 110 milhões de cópias vendidas.
Thriller, sexto disco de Jackson, teve a produção do midas Quincy Jones e foi gravado na Califórnia. Juntos, eles reuniram um repertório de 60 músicas e foram lapidando o material bruto aos poucos, até sobrar o que acabou entrando no disco.
Difícil, atualmente, imaginar a segregação racial nas rádios norte-americanas naquele início dos anos 80. Thriller foi capaz de romper essa membrana do preconceito e chegou às rádios consideradas para o público “branco”. O álbum extremamente pop e dançante distanciou-se um tanto das raízes do R&B e da black music que impulsionou a carreira de Michael. Isso, de alguma forma, gerou alguns narizes torcidos por parte dos fãs mais tradicionais.
Comemorações por parte da gravadora, a Epic, já aconteceram em fevereiro de 2008, com o lançamento do Thriller 25th, um disco com as faixas obviamente remasterizadas e mais remixes de artistas do R&B atual – que não teriam espaço se Michael e seu moonwalk não tivessem tomado o mundo de assalto –, como Kanye West, Fergie, Akon e Will.i.am.
Por sua vez, chega ao Brasil o musical Thriller Live, com estreia prevista para 2013. Até o mês passado, eram selecionados os quatro garotos que viveriam Michael no palco. Veja fotos das audições.