De acordo com o processo, diversos executivos sabiam do caso - mas não fizeram nada
Depois de mais de 14 anos no ar e poucos meses depois da conclusão, Criminal Minds teve diversos problemas expostos. De acordo com Deadline, o Departamento do Trabalho e Habitação da Califórnia apresentou um processo contra executivos da Disney, CBS e Pretorian por encobrir abuso sexual e discriminação.
De acordo com a organização, o diretor de fotografia Gregory St. Johns, responsável pela produção conjunta de Criminal Minds entre a Disney e ABC-CBS, passou 14 anos “envolvido em abuso sexual, discriminação e retaliação contra pessoas trabalhando nos sets do programa, incluindo, mas não limitando-se a, pessoas da equipe de produção,” afirma o documento apresentado à Suprema Corte de LA.
O relato ainda afirma como “a conduta de St. Johns era desenfreada, frequente, e escancarada,” o que ajudou a criar um “ambiente de trabalho intimidador, hostil e ofensivo” no set de Criminal Minds. No documento, há relatos de que diversas pessoas da equipe de produção sabiam do caso e acobertavam.
Algumas das pessoas citadas por nome e acusadas de “proteger” o suposto abusador estão Erica Messer, showrunner; Harry Bring e John Breen Frazier, produtores executivos; o diretor Glenn Kershaw e Stacey Beneville, assistente de produção.
“Eles não só tinham conhecimento, mas permitiam [a conduta abusiva],” acusa o documento. “Não tomaram medidas para prevenir abuso sexual e discriminação, nem tomaram medidas corretivas. No lugar disso, os executivos demitiam qualquer um que resistisse ou tacitamente evadisse os avanços e abusos.
O Deadline procurou a CBS, aDisneye os estúdios ABC, mas nenhum deles quis comentar sobre o processo.