O novo registro apresenta um olhar investigativo sobre as alegações feitas contra o superstar global em Leaving Neverland
Um novo documentário, intitulado de Michael Jackson: Chase The Truth, foi lançado para defender Michael Jackson contra as alegações de abuso sexual infantil feitas no Leaving Neverland. Este, apresenta os depoimento de Wade Robson e James Safechuck que afirmam terem sido abusados sexualmente pelo Rei do Pop quando eram crianças.
Quando lançado no início do ano, o registro dividiu opiniões no Reino Unido mas gerou uma reação negativa ao legado de Jackson. Várias músicas do cantor foram banidas das estações de rádio, o Museu Infantil, dos Estados Unidos, retirou itens exclusivos do astro após o lançamento do documentário e alguns artistas se posicionaram repudiando as ações de Jackson.
No entanto, muitos fãs e outras personalidades têm defendido o legado do artista. Com isso, o novo contra-documentário foi lançado no Amazon Prime, no Youtube e em outros serviços de streaming. "Acolhido na vida, de volta ao julgamento após a morte", diz a sinopse do filme.
Michael Jackson: Chase The Truthapresenta um olhar investigativo sobre as alegações contra o superstar global. Amigos próximos, ex-funcionários e pesquisadores pintam um retrato íntimo do mundo de Jackson e colocam as alegações de abuso sexual sob análise.
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O filme traz depoimentos de Matt Fiddes, o ex-guarda-costas de Jackson, e do ator Mark Lester - que afirma que as alegações de abuso de Safechuck e Robson são mentirosas e motivadas por interesse financeiro.
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"É sempre financeiro", aponta Fiddes. "É difícil entender como essas alegações podem ser verdadeiras."
Ao compartilhar o trailer do documentário no Instagram, Fiddes escreveu que ele "espera que Wade e James estejam escondidos atrás de uma rocha em algum lugar junto com Dan Reed e com vergonha agora!"
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Ele acrescenta: "Eu adoraria convidar Wade, James e Dan Reed para nos desafiarem ao vivo na TV do Reino Unido sobre o homem que conhecíamos, nosso amigo Michael Jackson."
"Nós não precisamos de quatro horas de filmagens editadas para mostrar a verdade sobre o nosso amigo e as mentiras sobre ele. Eu tive o suficiente desse absurdo. Nós dissemos a verdade em uma hora! Ele nem está aqui para se defender."
"Como Michael costumava dizer para mim: 'Quanto maior a estrela, maior o alvo" e ele ainda é o maior em morte'".
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Dan Reed, diretor de Leaving Neverland, respondeu às críticas quando o documentário foi alvo de acusações. "A coisa mais extraordinária em tudo isso é que ninguém nega que Jackson levou garotinhos para a cama, noite após noite, por muitos, muitos anos"
"O que sua família e colegas de trabalho achavam que ele estava fazendo com esses garotinhos atrás de uma porta trancada?"
"Eles acreditavam que ele era realmente uma criança no corpo de um homem e, portanto, de alguma forma precisava dormir com meninos? Isso não faz sentido se você pensar nisso por mais de um segundo."
Em uma entrevista concedia à NME, Reed foi questionado se ele conseguiria imaginar pessoas tentando defender Jackson depois de ver o documentário, e respondeu: "Eu não posso, você sabe. Não é só ouvir os caras contando suas histórias - é ver o impacto que isso tem nas mães, nas esposas, nas irmãs e nos irmãos. [Em cada caso] toda a família foi devastada ao saber o que realmente aconteceu."
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"No final das quatro horas, é muito difícil imaginar que alguém possa dispensar um conjunto de entrevistas tão consistentes e emocionais. Essas pessoas teriam que ser atores geniais. Ter uma mãe indo na televisão e dizer: 'Eu estraguei tudo e permiti que meu filho caísse nas mãos de um pedófilo' - para o filho normal, isso é um movimento muito intenso se tudo o que você quer é um pouco dinheiro."
Michael Jackson negou qualquer acusação antes de sua morte em 2009.
Assista ao trailer do filme abaixo:
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