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Dossiê do FBI descreve Steve Jobs como “desonesto” e de “caráter moral suspeito”

Investigação secreta sobre falecido comandante da Apple foi liberada

Redação Publicado em 10/02/2012, às 10h59 - Atualizado às 11h37

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No lançamento do MacBook Air, em 15 de janeiro de 2008 - AP
No lançamento do MacBook Air, em 15 de janeiro de 2008 - AP

Arquivos do FBI contendo detalhes de uma investigação sobre Steve Jobs o descrevem como uma pessoa de caráter “duvidoso”. O dossiê, que foi produzindo enquanto co-fundador da Apple estava sendo cotado para um cargo no governo norte-americano em 1991, está disponível no site do FBI.

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A investigação traz depoimentos que definem Jobs como “uma pessoa que não é completamente franca e honesta. Jobs torcerá a verdade e irá distorcer a realidade a fim de atingir seus objetivos”. Em outro trecho do relatório, um amigo de Jobs o define como “um individuo muito complexo e de caráter moral suspeito”.

O FBI também questionou a falta de apoio de Jobs com a filha e a mãe, assim como o uso de drogas. "Ele não tinha usado todas as drogas ilegais nos últimos cinco anos, no entanto, durante um determinado período (entre 1970 e 1974), durante o ensino médio e a faculdade, ele experimentou haxixe, maconha e LSD”.

Steve Jobs morreu aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas, em outubro do ano passado. No início deste mês, o músico Neil Young afirmou que, apesar de ter criado o iPod e disseminado o conceito de música digital, Jobs também teria contribuido para preservar a qualidade do som dos discos de vinil.