Guitarrista do Radiohead fala sobre venda de disco sem preço
Diferentemente dos fãs que não tiraram seus fones de ouvido desde as duas da manhã, o guitarrista do Radiohead, Johnny Greenwood, consegue se concentrar em outra coisa que não seja In Rainbows: a RS EUA conversou com ele na manhã desta quarta, 10, sobre seu projeto orquestrado experimental, Popcorn Superhet Receiver, que estréia em janeiro nos EUA, em Nova York. Mas Greenwood foi simpático o suficiente para trocar algumas idéias sobre o novo álbum de sua banda:
Por que vocês escolheram lançar o In Rainbows deste jeito?
Em partes para que ele saísse rapidamente, então todos poderiam ouvir ao mesmo tempo, e também porque era uma experiência que valia a pena tentar, sério.
Por que o preço variável?
É divertido fazer as pessoas pararem por alguns segundos e pensarem sobre o valor da música. Essa é uma pergunta interessante para se fazer aos fãs.
Como você responde às reclamações sobre a qualidade do som - que 160kbps não era boa demais?
Eu não sei. Conversamos sobre isso e apenas queríamos que fosse um pouco melhor que o iTunes, que é uma qualidade boa o suficiente, sério. Nunca vai ter a qualidade de CD, porque a qualidade é exatamente o diferencial do CD.
Que objetivo vocês queriam alcançar com este álbum?
Acho que queríamos voltar um pouco ao Kid A, no sentido de que estávamos gastando muito tempo experimentando e tentando coisas diferentes - não foi uma coisa performática, como o Hail to Thief. Além disso, a pressão é comum, do tipo: "não foda isso, não grave mal aquilo, não faça péssimos arranjos e faça jus às músicas", e foi isso que fizemos.
E quais são os planos para a turnê?
É isso que finalmente começamos a abordar. Agora que o disco saiu, podemos nos reunir e definir exatamente como a turnê vai ser.
Tradução: Artur Tavares
MAIS ABAIXO, OUTROS DETALHES DE IN RAINBOWS, INCLUSIVE A COMPRA DO NOSSO EXEMPLAR AQUI NA RS