Estrela do cinema escreveu editorial para jornal de Londres sobre a crise migratória na Europa
A atriz Angelina Jolie escreveu um editorial para o jornal londrino The Times, publicado nesta segunda-feira, 7, em que discorre a respeito da crise migratória que a Europa atravessa por conta da guerra da Síria. Segundo a estrela do cinema, é preciso fazer uma distinção entre os que fogem da pobreza extrema e os que fogem da guerra.
O futuro dos filmes: a Netflix se tornará o próximo grande estúdio de Hollywood?
"Os refugiados em fuga de conflitos têm necessidade imediata de serem salvos da perseguição e do perigo. Um monitoramento eficaz pode lhes proporcionar a devida proteção", escreveram a atriz e enviada especial do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Angelina Jolie, e a ex-refugiada bósnia e integrante da Câmara Alta do parlamento britânico, Arminka Helic.
Winona Ryder será protagonista da série Montauk, da Netflix.
“Devemos estar conscientes da distinção entre imigrantes econômicos, que estão tentando escapar da pobreza extrema, e refugiados que estão fugindo de uma ameaça imediata às suas vidas”, argumentaram Jolie e Helic no editorial publicado no jornal. Em particular, disseram, “os sírios estão fugindo de bombas-barril, armas químicas, estupro e massacres”. O problema continuará até a comunidade internacional ajudar a encontrar uma solução diplomática para o conflito sírio, afirmaram.
Parceria com a Netflix
Recentemente, Angelina anunciou uma parceria com a Netflix para dirigir um filme sobre as memórias da escritora e ativista dos direitos humanos Loung Ung. A autora, nascida no Camboja, viveu durante os anos do regime do Khmer Vermelho (1975 a 1979). Intitulado First They Killed My Father, o longa chega ao serviço de streaming em 2016.
Exclusivo: visitamos o set de Narcos, série protagonizada pelo brasileiro Wagner Moura.
Além de dirigir o filme, a atriz também assinará como produtora executiva da obra. O roteiro foi escrito por Angelina em parceria com Loung, inspirado no livro First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers, lançado pela ativista cambojana em 2000. A trama tem como foco a percepção de um criança sobre o regime do Khmer Vermelho, que, durante os quatro anos que esteve no poder, matou mais de dois milhões de pessoas.
Para a diretora, First They Killer My Father é “um filme que deve ser visto”. “A Netflix está tornando isto possível e estou ansiosa por trabalhar com eles e entusiasmada. Sei que o filme chegará a muita gente”, afirmou Angelina em comunicado à imprensa.