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Eagles of Death Metal volta a Paris após atentado terrorista para tocar com o U2

Banda norte-americana se apresentava na casa de shows Bataclan, no dia 13 de novembro, quando homens armados mataram 89 pessoas

Redação Publicado em 08/12/2015, às 10h04 - Atualizado em 09/12/2015, às 12h31

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Jesse Hughes durante apresentação do Eagles Of Death Metal em Londres - Eagles of Death Metal
Jesse Hughes durante apresentação do Eagles Of Death Metal em Londres - Eagles of Death Metal

Menos de um mês depois dos ataques terroristas a Paris, o Eagles of Death Metal voltou a subir em um palco na capital francesa. A banda, que se apresentava na casa de shows Bataclan no dia 13 de novembro quando criminosos invadiram o local e mataram 89 espectadores, foi convidada para tocar junto com o U2 nessa segunda-feira, 7.

Artistas prestam homenagens as famílias e as vítimas dos ataques terroristas em Paris .

“Eles foram expulsos do palco há três semanas, então, gostaríamos de oferecer a eles o nosso espaço nesta noite”, o vocalista Bono disse à plateia, segundo o U2Start. O grupo norte-americano tocou "People Have the Power", de Patti Smith, junto com o U2. Em seguida, os integrantes da banda irlandesa deixaram a cena para que o Eagles of Death Metal mostrasse "I Love You All the Time", do álbum Zipper Down.

Assista:

Em uma emocionada entrevista à Vice, na qual eles também comentaram os momentos de horror vividos na fatídica noite em Paris, os integrantes do Eagles of Death Metal já haviam manifestado a vontade de retornar à cidade.

"Queremos ser os primeiros a tocar no Bataclan", dizem fundadores do Eagles of Death Metal .

“Posso estar assustado, mas não vejo a hora de voltar a Paris, não vejo a hora de voltar a tocar. Quero ser a primeira banda a tocar no Bataclan quando o local reabrir”, diz Jesse Hughes, que assim como no dia 13 de novembro, nessa segunda-feira, 7, não teve a companhia do outro fundador da banda, Josh Homme, líder do Queens of The Stone Age.

Nenhum dos músicos foi ferido pelos disparos no Bataclan, mas o britânico Nick Alexander, que acompanhava os artistas vendendo produtos da banda, não sobreviveu – “Nick protegeu um amigo dele”, disse Homme. Thomas Ayad, Marie Mosser e Manu Perez, da gravadora do grupo, também não conseguiram escapar com vida.