Em entrevista a Howard Stern na última segunda, 2, o vocalista do Pearl Jam também revelou se tem os mesmos pensamentos suicidas
Na última segunda, 2, Eddie Vedder juntou-se ao locutor Howard Stern para uma entrevista que, entre idas e vindas, acabou envolvendo a morte trágica de Chris Cornell aos 52 anos.
O líder do Soundgarden se enforcou no banheiro de um quarto de hotel em Detroit, nos Estados Unidos, depois de se apresentar com a banda em maio de 2017.
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“Tive que negar um pouco”, explicou Vedder, melancólico. “De alguma forma, eu fui capaz de fazer isso, e, na verdade, eu não tive escolha. é como se eu estivesse com medo de onde eu iria se me permitisse sentir o que precisava sentir ou que queria sentir.”
Acrescentando que não viu o amigo com muita frequência em seus últimos dez anos de vida, exceto por “quatro ou cinco vezes” em alguns shows ou coisa do tipo, o vocalista do Pearl Jam disse que ainda não lidou direito com o ocorrido.
“Vou ficar mais forte com o tempo, mas nós éramos muito próximos, e não só quando estávamos tocando. Éramos vizinhos. Eu saía com ele mais do que com os outros caras da banda, e eu não conhecia muitas pessoas em Seattle. Então, saíamos para aventuras malucas, íamos andar de mountain bike ou caçávamos assunto na rua, bebendo cervejas horríveis”, continuou o músico.
Depois, Stern perguntou se Vedder também já se sentiu suicida, e ele respondeu: “Não, não. Na verdade, isso me me deixou ainda menos.”
“Essa parte me perturba. Até me deixa com raiva. Eu deveria me sentir mal, eu amava o cara… Mas o suicídio é um ato violento que machuca tanta gente. E isso parece injusto”, concluiu Vedder.
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