No Brasil, longa não tem previsão de estreia
O remake em live-action de Mulan, dirigido por Niki Caro, finalmente vai estrear depois de tantos adiamentos por conta da pandemia de coronavírus. Com isso as reviews do longa já começaram a sair. A produção foi bastante elogiada pelos visuais, mas criticada pela falta de profundidade na trama.
Mulan vai ter uma estreia inusitada. Nos Estados Unidos, o longa chega como VOD premium no Disney+, chamado como Premier Access. Os usuários da plataforma precisarão pagar US$ 30. Já em países que não possuem o streaming, o filme chegará nos cinemas. No brasil, as salas não estão em funcionamento, então não existe uma data de estreia definida no país, segundo a assessoria da Disney (via G1).
No site agragador de críticas Rotten Tomatoes, até o momento, Mulan tem 82% (de 157 reviews) de aprovação dos críticos. A plataforma falou que o filme "poderia ter contado a história clássica com mais profundidade, mas é uma maravilha visual que serve como atualização emocionante [da animação]".
Já o The Hollywood Reporter (via G1) disse que Mulan ganhou visibilidade de super-heroína e não poupou elogios com a fotografia do longa e a definiu como "um banquete visual infinito". No entanto, o conteúdo dele foi fraco, por conta do "enredo pouco envolvente" e também por "performances atrofiadas".
A BBC definiu o longa como "uma obra-prima: divertido, brilhantemente engraçado, impressionante no uso de ângulos artísticos e imagens, e ousado em seu feminismo e sua representação positiva de personagens asiáticos". No entanto, mesmo com toda mensagem de empoderamento feminino que o filme traz, ele "não é tão progressivo quanto parece sugerir", por conta da "ideia de que ela deveria usar essas habilidades apenas para servir a seu país e/ou sua família".
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O site Variety explicou que Mulan não é apegado à animação da Disney, com o live-action de O Rei Leão e A Bela e a Fera e "isso pode decepcionar os fãs que cresceram com essa versão, mas não deve representar nenhum obstáculo para uma nova geração que certamente será inspirada por este tributo em escala épica ao empoderamento feminino".
Assim como a maioria das outras reviews, o veículo criticou o conteúdo da produção: "Com vários autores, porém sem voz clara, o roteiro desajeitado de Mulan frequentemente coloca a trama acima do personagem, privando a protagonista de uma personalidade robusta".
O The New York Times definiu Mulan como "o que acontece quando uma lenda atende aos objetivos globais da Disney", porque é "ambientado numa mistura no Velho Mundo e aquele novo reino mítico do empoderamento feminino do felizes para sempre". Além disso, para o veículo, o longa "é um pouco divertido e um pouco triste, cheio de paisagens arrebatadoras e enriquecido com lutas cinéticas (embora não o suficiente).
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