Em autobiografia, o músico desabafou sobre a dependência química: "Eu não tinha ideia de como viver, mas também não queria morrer"
A nova autobiografia de Elton John, Me, discorre sobre os altos e baixos de sua vida e carreira musical, especialmente no que diz respeito à sua longa e conturbada batalha contra a dependência de cocaína e álcool.
Em um dos capítulos do livro, John admite que Freddie Mercury, o falecido vocalista do Queen, entre outros amigos, o alertou inúmeras vezes sobre o uso abusivo de drogas.
Além disso, o músico de 72 anos relatou que o vício atingiu outros patamares no auge da fama, por volta dos anos 1980, e que Mercury confrontou o amigo para que ele procurasse ajuda profissional.
Em suas próprias palavras, John escreveu: "Fui balístico, gritando, dizendo as coisas mais dolorosas que conseguia pensar. Depois, me isolei em uma casa alugada, em Londres, por duas semanas, cheirando cocaína e bebendo uísque."
“Eu não atendia o telefone. Eu não atendia a porta."
"Eu não tomava banho, não me vestia. Estava sórdido. Horrível."
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"Percebi que, se eu continuasse daquele jeito por mais alguns dias, teria uma overdose ou um ataque cardíaco", continuou. "Eu não tinha ideia de como viver, mas não queria morrer."
A autobiografia Me: Elton John foi lançada na última terça, 15.