Ela também compartilhou um videoclipe e uma carta, falando sobre a faixa e empoderamento feminino
Kesha reivindica sua independência em “Woman”, uma nova música carregada de funk que faz parte do próximo disco dela, Rainbow. A contribuição do The Dap-Kings dá o tom à faixa, enquanto a cantora se vangloria por pagar as próprias contas e “dirigir pela cidade no Cadillac” durante uma noite com amigos. Ela ainda ri abertamente em vários momentos, consolidando a vibe de espírito livre da música.
A artista codirigiu o vídeo, gravado no Oddity Bar, em Delaware, nos Estados Unidos, com o irmão Lagan. “Foi um daqueles projetos em que eu sabia exatamente o que eu queria e simplesmente era mais fácil nós fazermos por conta própria do que tentar explicar a minha visão para outro diretor”, ela disse à Rolling Stone EUA. O clipe exibe a cantora e a banda dela chegando ao bar e tomando conta do local.
Em um texto exclusivo à Rolling Stone EUA, a cantora relembra a jornada criativa que resultou nessa “música de empoderamento feminino” – desde abraçar as influências dela no rock e no soul até gravar com o The Dap-Kings.
Kesha ressaltou que Rainbow, que sai no dia 11 de agosto pela Kemosabe Records/RCA Records, mostra a vibe “crua e orgânica” das verdadeiras influências musicais dela, incluindo Iggy Pop, Rolling Stones, Beach Boys, T Rex, James Brown, Beatles, Sweet e Dolly Parton – a lenda do country aparece no LP, cantando em "Old Flames (Can't Hold a Candle to You)". E um primeiro passo crucial para desenvolver esse som foi entrar em turnê com a banda de apoio dela, The Creepies, no ano passado. “Nós nos livramos de muitos dos grandes enfeites do pop: sem dançarinos, sem telas, sem cantores de apoio, sem faixas de apoio”, ela escreveu.
Daquela experiência visceral no palco, Kesha ganhou uma confiança que impulsionou as sessões de gravação do disco. A gravação de “Woman” foi um divisor de águas: ela concebeu parte principal da letra da canção – "I'm a motherfucking woman" – enquanto dirigia para o estúdio, desenvolvendo a faixa durante uma “hilária” e rejuvenescedora sessão com os cocompositores Drew Pearson e Stephen Wrabel.
“Foi uma experiência tão bonita, escrever uma música tão forte sobre empoderamento feminino com dois homens… porque reforça como homens podem apoiar mulheres e feminismo”, ela escreveu. “Aquele dia foi uma das melhores sessões de composição da minha vida. Era alegria nua e crua. Eu nunca tive um dia de trabalho tão maravilhoso e hilário quanto eu tive naquele dia. Foi um daqueles dias que eu lembrarei para sempre, porque me relembrou da razão de eu querer criar música em primeiro lugar.”