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Notícias / Caso Diddy

Em meio a acusações de agressão sexual, Sean Combs deixa presidência da Revolt TV

Rapper fundou a emissora digital em 2013 e atuava como CEO

Sean 'Diddy' Combs (Foto: Jemal Countess/Getty Images for Congressional Black Caucus Foundation)
Sean 'Diddy' Combs (Foto: Jemal Countess/Getty Images for Congressional Black Caucus Foundation)

Sean “Diddy” Combs deixou temporariamente o cargo de CEO da Revolt TV — emissora fundada por ele e Andy Schuon — em meio às acusações de estupro e agressão sexual feitas contra ele nos últimos dias. Ainda não há informações sobre quem deve substituir o rapper, ou quando ele poderá retornar à função.

Segundo informações da TMZ, Combs decidiu renunciar ao cargo temporariamente, ainda que tenha negado todas as acusações. Nas últimas semanas o rapper se viu no meio de uma série de processos. O primeiro, movido pela cantora de R&B, Cassie, que alegou que Diddy a estuprou e abusou por mais de uma década. No dia seguinte à abertura, no entanto, as duas partes chegaram a um acordo não divulgado, encerrando o processo.

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“Decidi resolver este assunto amigavelmente, nos termos de que tenho algum nível de controle”, disse Cassie em comunicado. “Quero agradecer à minha família, fãs e advogados pelo seu apoio inabalável.” Combs também se pronunciou: “Decidi resolver este assunto amigavelmente, nos termos de que tenho algum nível de controle”, disse Cassie (nome verdadeiro Cassandra Venture) em um comunicado. “Quero agradecer à minha família, fãs e advogados pelo seu apoio inabalável.”

A segunda ação movida contra o rapper foi aberta apenas cinco dias após o acordo com Cassie. Uma ex-estudante da Universidade de Syracuse acusou Combs de estuprá-la em 1991. O astro também teria filmado o ato e mostrado a outras pessoas, o que se qualifica como pornografia de vingança. A resposta a esse processo veio por meio de um representante:  “[A] história de 32 anos é inventada e não é credível. Combs nunca a agrediu e ela implica empresas que não existiam. Isso é puramente uma forma de ganhar dinheiro e nada mais.”

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Em 24 de novembro, mais um processo: uma vítima que não foi identificada alegou que Combs, junto com o cantor Aaron Hall se revezaram estuprando ela e uma amiga, também na década de 1990. Depois do episódio o rapper ainda teria ido até o apartamento das duas para intimidá-las: “Ele ficou irado e começou a agredir e sufocar a vítima a ponto de ela desmaiar”, afirma a denúncia. “Combs estava procurando pela amiga dela porque estava preocupado que ela contasse à garota com quem ele estava na época o que ele e Hall haviam feito com elas.”

Até o momento, Sean “Diddy” Combs não se pronunciou sobre o terceiro caso. Seja por meio de representantes legais ou comunicados à imprensa. 

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