Intérprete de personagens marcantes como Dirceu Borboleta, o ator faleceu após complicações cardíacas
Na manhã desta sexta-feira (4), o ator Emiliano Queiroz faleceu aos 88 anos, no Rio de Janeiro, após sofrer uma parada cardíaca. Ele estava internado há dez dias na Clínica São Vicente, na Gávea, onde havia passado por um procedimento para a colocação de três stents no coração. De acordo com o produtor teatral Eduardo Barata, Emiliano havia recebido alta hospitalar na quinta-feira, mas voltou a passar mal nas primeiras horas da manhã, e foi levado de volta à emergência, onde não resistiu.
Ontem [quinta, 3], o ator recebeu alta e foi para casa. Às 4h30 acordou e tomou banho. Ele foi para o quarto e começou a passar mal por vota das 6h da manhã. A ambulância chegou e o levou para a emergência do hospital, onde teve uma parada cardíaca. Foi entubado e reanimado, mas às 10 horas faleceu", diz a nota.
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O ator, nascido em Aracati, no Ceará, deixa uma carreira de mais de 70 anos no teatro, cinema e televisão. Ele estreou no rádio e no teatro aos 8 anos de idade, e desde os 15 atuava profissionalmente nos palcos. Mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1960 e se tornou uma presença constante nas produções da TV Globo, emissora em que atuou desde sua inauguração.
Emiliano marcou época na televisão brasileira, e participou de mais de 40 novelas, minisséries e seriados. Entre seus personagens está Dirceu Borboleta, da novela O bem-amado (1973), papel que o consagrou como um dos grandes nomes da dramaturgia nacional. Ele também integrou o elenco de produções como Senhora do destino (2004) e Éramos seis (2020), além de Alma gêmea (2005).
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Emiliano Queiroz era casado há 51 anos com Maria Letícia, advogada e atriz, e juntos criaram uma grande família, com 14 filhos, oito netos e três bisnetos. Ele planejava retornar aos palcos em janeiro de 2025 com o espetáculo A Vida Não é Justa e poderia ser visto no cinema com o filme Avenida Beira Mar, que está em cartaz no Festival do Rio.
