Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Patricia Arquette homenageia a irmã e pede pelo fim da transfobia em vitória no Emmy 2019

A atriz chorou no palco ao receber a premiação

Redação Publicado em 23/09/2019, às 09h12

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Patricia Arquette recebe o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante (Foto: Chris Pizzello/ Invision/ AP)
Patricia Arquette recebe o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante (Foto: Chris Pizzello/ Invision/ AP)

Patricia Arquette ganhou o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie por The Act, série exclusiva da plataforma Hulu, e durante o discurso chorou ao falar da irmã, Alexis Arquette. A atriz também pediu pelo fim da transfobia durante a cerimônia realizada no domingo dia 22.

“No meu coração, eu estou tão triste por ter perdido minha irmã Alexis e por pessoas trans ainda estarem sendo perseguidas", disse Patricia ao final do discurso. “Estou de luto todos os dias da minha vida, Alexis, e eu vou chorar todo dia por você até que mudemos o mundo para que as pessoas trans não sejam mais perseguidas.”

+++Leia mais: Oscar 2015: com discurso feminista, Patricia Arquette recebe prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante

A atriz pediu pelo fim da transfobia e por oportunidades as pessoas trans: “ E dêem trabalhos a elas [pessoas trans]. Elas são seres humanos, vamos dar emprego a elas. Vamos nos livrar desse preconceito que está em todo lugar.”

Antes de falar sobre a irmã, Patricia Arquette disse estar encantada por dividir o palco com o elenco de Game of Thrones, que apresentou a categoria vencida por ela. “Eu estou aqui com o pessoal de Game of Thrones! Não consigo acreditar que isso está acontecendo e que eu estou no meio dessas indicadas tão maravilhosas.”

“Eu só quero dizer que sou grata por estar trabalhando aos 51 anos e por essa ser a melhor fase da minha vida. Isso é ótimo,” agradeceu a atriz.

Alexis Arquette morreu em setembro de 2016, aos 47 anos, após uma parada cardíaca causada por uma miocardite decorrente do HIV, que a atriz contraiu no fim da década de 1980. Ela foi uma das primeiras ativistas transsexuais de Hollywood.