Fehn tocou durante 20 anos como percussionista do grupo
No início de março, Chris Fehn processou os integrantes do Slipknot, banda da qual era percussionista, por acreditar que os colegas estavam escondendo dinheiro dele e tinham empresas das quais ele não tinha conhecimento.
Foram quatro acusações: duas por quebra de responsabilidade fiduciária, uma por quebra de contrato, e uma por enriquecimento ilícito.
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Desde então, Corey Taylor, frontman do Slipknot, o expulsou do grupo e garantiu que nada disso tinha acontecido.
A disputa jurídica traz cada vez mais evidências a favor de um ou de outro. Nesta segunda, 22, o Rock Feeddivulgou depoimento legal obtido por meio da Rob Shore & Associates Inc, empresa que representa o Slipknot. O próprio Robert Shore é o empresário da banda.
No documento preenchido nesta segunda, 22, os advogados afirmam que “o Sr. Fehn tocou junto com o Slipknot e recebeu uma quantia por isso. Ele não é um sócio, dono ou membro de nenhum negócio [da banda] que ele nomeou em seus processos.” Corey Taylor e Shawn Crahan (Clown) são os donos legais da banda.
Fehn iniciou o processo pois acreditava que o tratamento recebido por ele era diferente dos outros integrantes. “[Eu e os outros advogados] vimos que o Chris, no começo do Slipknot, era tratado como igual. Só mais tarde, quando a banda fez sucesso, que eles começaram a diminuir o Chris. Olhamos para isso e dissemos ‘bom, isso não parece justo'; baseado nos fatos como os entendemos, ele começou como um igual, e ele deveria continuar assim e ser tratado do mesmo jeito”, disse o advogado do músico.
“O processo veio porque quando o Chris ia continuar participando da banda e gravar o novo álbum, ele recebeu uma proposta totalmente onorosa, do tipo ‘pegar ou largar’, ou ‘você não é um integrante importante da banda”, declarou.
“Não vou entrar em detalhes, mas [...] se você passasse 20 anos da sua vida dedicado a um empreendimento como o Slipknot, onde você deu seu coração, sua alma, seu suor, seu sangue e suas lágrimas para fazer a banda ser o melhor que podia, do jeito que os fãs gostam, e aí dissessem para você que você é um cidadão de segunda classe…. Duvido que qualquer pessoa que ouvisse isso se sentisse de um jeito diferente do que como Chris se sentiu - que ele não estava recebendo o respeito que devia“ completou o advogado.
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