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Empresário que transformou as finanças dos Rolling Stones morre aos 80 anos

O príncipe Rupert Loewenstein é considerado o responsável por tornar Jagger e companhia uma banda internacional

Redação Publicado em 22/05/2014, às 17h22 - Atualizado às 20h30

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Mick Jagger desfilou toda sua habilidade como dançarino em "Jumpin' Jack Flash" - AP
Mick Jagger desfilou toda sua habilidade como dançarino em "Jumpin' Jack Flash" - AP

Morreu nesta quinta-feira, 22, o empresário, gênio financeiro e príncipe Rupert Loewenstein, aos 80 anos, de acordo com o site do jornal britânico The Guardian. Ele lutava contra uma doença não identificada pelas agências de notícias internacionais.

Vídeos raros mostram os Rolling Stones na década de 1960.

Nascido em Maiorca, na Espanha, Loewenstein pertencia à família real de Wittelsbach. Estudou no Reino Unido e se formou em história. Isso antes de se envolver com o mercado financeiro em Londres – e revolucionar a carreira de uma banda que estava prestes à falência.

Loewenstein foi contratado pelos Stones para resolver o caos financeiro que havia se tornado a vida da banda, principalmente após a demissão do antigo empresário Allen Klein. Ele trabalhou com os Stones de 1968 a 2007 e ganhou o apelido de “calculadora humana”.

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O empresário conta que não havia ouvido as músicas dos Stones até trabalhar com eles. “Para muitos, pode parecer extraordinário que nunca fui fã da música dos Stones, e de rock and roll em geral", escreveu Loewenstein na autobiografia, de acordo com a agência de notícias Ansa. “Precisamente por não ser um fã pude ver a banda e o que produzia de forma calma, sem paixão, quase clínica, mas nunca sem carinho.”

Em entrevista à revista Fortune, Keith Richards resumiu a contribuição de Loewenstein: “Ele tinha uma ótima mentalidade do mercado financeiro. Ele atuava lá como eu toco guitarra. Ele fazia as coisas correrem bem”.

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Em 2007, em razão de uma doença e da desgastada relação com Mick Jagger, Loewenstein deixou de empresariar os Stones.