O fotógrafo britânico Jack Latham passou um mês em Hanói, capital do país asiático, fotografando essas empresas que faturam vendendo cliques
Pouco se sabe sobre a maneira como funcionam as fazendas de cliques. As empresas que funcionam impulsionando todo tipo de conteúdo nas redes sociais e operam a partir de duas maneiras. Algumas recorrem a diversos aparelhos celulares sem telas ou baterias conectados a interface de um computador.
Outras funcionam com diversos telefones manipulados manualmente. O fotógrafo britânico Jack Latham passou um mês em Hanói, capital do Vietnã, visitando e fotografando cinco desses lugares. Em entrevista à CNN ele contou que "Todas pareciam startups do Vale do Silício. Havia uma enorme quantidade de hardware, paredes inteiras de telefones."
Nos lugares em que Latham esteve, o TikTok era a plataforma mais popular. Entre os "serviços" oferecidos estavam a tarefas como comentários em massa no Facebook, ou assistir vídeos no YouTube. As pessoas que trabalham nas fazendas anunciam pela internet. Cada interação custa menos de um centavo. Latham divulgou as imagens da passagem pelo Vietnã no livro Beggar's Honey (2024).