Nossos parceiros da Rolling Stone EUA prepararam um dossiê que remonta a investigação da execução do icônico astro do rap, em 1996
Um dos crimes que mais intriga os fãs da música — especialmente os amantes do Hip Hop — é o assassinato de Tupac Shakur. Anos após a execução do rapper, Duane "Keefe D" Davis, acusado de ser o mandante do crime, foi indiciado e está em vias de ser julgado. O réu recebeu o direito de aguardar o julgamento em liberdade, a audiência está prevista para o dia 3 de junho de 2024.
Em função disso, nossos parceiros da Rolling Stone EUA publicaram um dossiê que remonta a investigação do assassinato. No texto, o jornalista John L. Smith questiona os motivos que levaram a acusação dos culpados levar tanto tempo.
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Um dos aspectos levantados no texto, foi o fato de Davis viver uma vida aparentemente normal após o crime. Segundo Smith, ele "não se parecia com ninguém que fosse um gangster lendário. Um homem careca, com cerca de 60 anos, vestindo uma camiseta Polo Sport branca e calças largas, ele poderia ser apenas mais um vizinho de meia-idade subindo a colina contra a devastação do tempo."
Davis foi preso em outubro de 2023. Na ocasião, o suspeito não tinha armas ou qualquer tipo de elemento suspeito consigo. Somente um celular e uma garrafa d'água. Ele já era uma das pessoas visadas pela investigação e sabia disso, uma vez que a polícia havia cumprido um mandado de busca na sua casa, em julho do mesmo ano.
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Em uma entrevista coletiva na sede do Metro, horas após a prisão de Davis, o tenente de homicídios Jason Johansson explicou: “Só em 2018 é que este caso foi revigorado quando informações adicionais vieram à tona relacionadas a este homicídio, especificamente o próprio Duane Davis. Admissões de seu envolvimento nesta investigação de homicídio que ele forneceu a vários meios de comunicação.”
Em quase três décadas, os detetives de homicídios de Las Vegas acumularam muitas informações descrevendo Davis como o líder da conspiração criminosa, mas, segundo Johansson, “nunca tivemos as evidências necessárias para levar este caso adiante”.