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Equipe de animadores de Detona Ralph precisou voltar a se adaptar aos 8 bits

Renato dos Anjos, o brasileiro supervisor de animação do filme, conta que tecnologia era “alienígena”

Pedro Antunes Publicado em 27/11/2012, às 18h26 - Atualizado às 19h32

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<i>Detona Ralph</i> - Reprodução
<i>Detona Ralph</i> - Reprodução

A nova animação da Disney Animation, Detona Ralph, cuja estreia no Brasil está marcada para o dia 4 de janeiro, trouxe um curioso desafio para a equipe de animadores liderada pelo brasileiro Renato dos Anjos (supervisor de animação de filmes como Bolt - Supercão e Tá Dando Onda): desaprender tudo o que eles sabiam com a tecnologia para dar vida ao jogo onde vive o personagem título.

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Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 27, Renato contou que foi preciso voltar no tempo e aprender como as animações eram feitas nos anos 80. Explicando: Detona Ralph conta a história do grandalhão Ralph, um vilão de jogos de arcade que chega na crise dos 30 anos – ele não quer mais ser o malvado da história. O filme segue a linha daqueles games de 8 bits, com visuais quadrados e músicas só com sintetizadores.

“Tivemos um problema curioso. Mostramos algumas versões para o diretor [Rich Moore] e ele dizia: ‘Isso está animado demais’”, explica Renato, rindo. “Isso que estávamos fazendo era alienígena para a gente. Não estávamos acostumados a fazer isso [uma animação não tão sofisticada]”, completa.

Detona Ralph foi lançado em 2 de novembro nos Estados Unidos e logo já conseguiu ser a maior estreia da história da Disney – já sem a Pixar -, com uma arrecadação de US$ 49,9 milhões. No Brasil, os personagens principais são dublados por Tiago Abravanel (Ralph), Rafael Cortez (Conserta Felix Jr) e Marimoon (a pequenina Vanellope von Schweetz).