Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22) aos 81 anos, nos anos 70 foi acusado de fazer 'gesto comunista' durante um programa do SIlvio Santos
Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22) no Rio de Janeiro aos 81 anos. Nos anos 70, o cantor e compositor foi alvo dos militares durante a ditadura.
Na ocasião, Erasmo participava do Programa Silvio Santos em outubro de 1970 e ergueu o braço com o punho cerrado, visto na época como 'gesto comunista'. Seu nome foi parar no relatório Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) e encontrado depois pelo pesquisador Ivan Lima em 2013 (via O Globo). O relatório diz que não seria a primeira vez que o artista correspondia as palmas do público fazendo o gesto.
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Na época, o cinegrafista responsável pela transmissão do programa também foi acusado de "focalizar a cena com insistência."
Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22). O cantor e compositor havia sido internado ontem de manhã no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às pressas. Ele tinha 81 anos e morreu ao lado de sua esposa, Fernanda Passos. A causa da morte não foi divulgada.
Erasmo havia recebido alta no início do mês após ficar internado por nove dias no hospital, com um quadro de edema. O compositor vinha há alguns meses tratando uma síndrome edemigênica, doença que ocorre quando há um desequilíbrio bioquímico, dificultando a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por doenças cardíacas, renais ou dos próprios vasos (via Metrópole).
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Ainda no final de outubro, o cantor comentou em seu Instagram boatos de sua morte após a primeira internação causada por uma infecção pulmonar.
Estou muito vivo, e se tudo der certo , saindo do hospital até quarta. Foto tirada por Fernanda HOJE no Hospital BarraDor," escreveu.
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Erasmo começou a carreira como o Tremendão da Jovem Guarda. Ele deixa a esposa, Fernanda Passos, com quem se casou em 2019, e dois filhos, Gil e Leonardo, que ele teve com a primeira mulher, Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves, a Narinha.