Desde o começo da pandemia de Covid-19, Eric Clapton se posicionou, mesmo sem evidência científica, contra medidas de lockdown e vacinação
Desde o começo da pandemia de Covid-19, Eric Clapton se manifestou contra as restrições de isolamento social e as vacinações. Em entrevista ao Oracle Films, o músico compartilhou visões críticas ao governo inglês desde o Brexit e afirmou como teme as consequências do imunizante nos filhos.
Em dezembro de 2020, o artista organizou uma parceria com Van Morrison, outro cantor quem divide as opiniões de Clapton. Juntos, lançaram "Standand Deliver," música anti-lockdown a qual gerou muita controvérsia.
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De acordo com informações do NME,Clapton cancelou uma turnê mundial, e descreveu o ocorrido como "devastador." Também considerou se mudar para os Estados Unidos. Mas, depois da colaboração com Van Morrison, a população norte-americana caracterizou-o como um apoiador de Donald Trump e as críticas o fizeram mudar de ideia.
O músico revelou como tomou a vacina contra Covid-19, mas apenas para agradar os filhos, mas sentiu efeitos colaterais que o "derrubaram por uma semana." Além disso, Clapton sofre de neuropatia periférica, doença a qual afeta os nervos periféricos, e relatou como o imunizante provocou "agonia" e "dores crônicas."
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Na entrevista, ressaltou como não conseguiu usar as mãos por três semanas após receber a dose e tem medo de como as vacinas podem afetar os filhos no longo prazo; o músico tocou, inclusive, na questão da infertilidade: "Falar com as minhas filhas sobre o fato delas possivelmente não poderem ter filhos, elas não ligam. É um dos riscos disso. Elas olharão para mim pensando, 'por que você não cala a boca, pai?'"
Não existem provas ou estudos científicos sugerindo uma ligação entre a vacina contra o coronavírus e infertilidade em homens ou mulheres.
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Clapton finalizou explicando como não quer perder o amor e confiança dos filhos, pois perdeu amigos depois de se posicionar contra o isolamento social e as vacinas. "Tento alcançar meus amigos músicos e não ouço mais deles. Meu telefone não toca muito. Não recebo muitas mensagens ou e-mails. É perceptível."
O compositor de "Layla" e "Tears In Heaven" também descreveu propagandas governamentais de incentivo à vacinação como sádicas e criticou celebridades de grupos étnicos minoritários as quais incentivam pessoas similares a tomar as doses como uma "chantagem de culpa às próprias comunidades."
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