A mãe do cantor acusa agora a produtora AEG Live de envolvimento na morte do filho
Os advogados aceitaram o júri formado por seis homens e seis mulheres no novo julgamento sobre a morte de Michael Jackson que a mãe do cantor move contra a produtora AEG Live, noticia a agência Associated Press.
Advogados escolheram o júri em tempo menor do que o previsto, peneirando mais de cem candidatos para o caso. Agora os advogados analisam as possibilidades para a sequência do caso que deve se estender pelos próximos meses.
A mãe de Michael Jackson afirma no processo em seu nome e em nome de seus três netos, filhos do Rei do Pop, que a AEG é responsável pela morte do cantor em 2009, logo depois que a empresa começou a administrar seus shows em Londres. Os advogados afirmam que o valor da indenização pode alcançar US$ 40 bilhões, mas é o júri o responsável por indicar o valor, se é que haverá algum, a ser pago aos familiares.
Alguns dos jurados em potencial foram eliminados porque disseram que a demora do processo seria um problema. Outros saíram porque tendiam contra Jackson e mais alguns foram liberados por manter relações com a AEG ou com a família Jackson. Os candidatos ao júri responderam questionários sobre suas visões sobre Michael Jackson e a família, sobre a morte do cantor e os sentimentos sobre o caso.
O caso deve analisar se o cantor teve ou não algum papel em sua própria morte, que foi resultado de uma overdose de um forte anestésico administrado pelo médico Conrad Murray, que era pago pela AEG para cuidar de Michael e atualmente está preso por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Por coincidência, o advogado de Murray nesta segunda, 22, entrou na justiça para apelar da condenação.