Fãs do estilo não mostram mais inclinação para a raiva e a violência do que outros
A Macquarie University, da Austrália, reuniu 70 pessoas para realizar um estudo psicológico. Dessas, 32 amavam death metal, e 48 não eram muito fãs.
Como parte da experiência, as pessoas ouviram "Eaten", do Bloodbath, e para constrastar, "Happy", do Pharrell Williams. Então, duas imagens eram apresentadas, uma para cada olho. Uma delas era uma cena violenta, e a outra uma situação pacífica.
O objetivo principal da experiência era saber se pessoas que curtem metal são mais propensas à violência por causa do conteúdo das letras. Se fosse o caso, a música atrairia mais olhares para a imagem violenta. Mas descobriram que não: pelo contrário, as pessoas não se deixam abalar pelo teor, e os índices de foco são semelhantes em ambos estilos de música.
O Professor Bill Thompson, um dos responsáveis pelo projeto, chegou a elogiar os fãs do estilo musical. “São pessoas legais. Eles não vão sair por aí e machucar as pessoas.”
Para o psicólogo, isso pode acabar com o argumento de pais e religiosos de que isso deixa quem curte death metal violento. “Se fãs de músicas violentas se inclinassem para a violência, que é o que vários pais, grupos religiosos e censores no geral dizem, eles não teriam mostrado o mesmo resultado [que não fãs]”, completou.