Em 2005, o astro do pop foi a julgamento por ter sido acusado de abuso sexual
Em entrevista para o Daily Star, Matt Fiddes, antigo segurança de Michael Jackson disse que as acusações de pedofilia contra o cantor tiveram um peso significativo em sua morte.
"Michael nunca mais foi o mesmo [após o julgamento do caso de Gavin Arvizo, em 2005]", disse Fiddes. O ex-segurança relembrou que o astro do pop ficou "totalmente destruído" depois de ter sido acusado de pedofilia e que tomou grandes doses de coquetéis de medicamento durante a turnê em Londres.
Ao fim do julgamento, Jackson foi considerado inocente. "Eu era uma das únicas pessoas no mundo que sabia a verdade sobre ele. Depois do julgamento em 2005, ele começou a ficar paranoico que alguém ia pegá-lo."
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"Ele morria de medo de ser assassinado no palco e até sugeriu usar coletes à prova de bala embaixo de seus figurinos no figurinos no show". Segundo ele, na época, explicaram a Jackson que o público o amava e que não haveriam mais problemas. "Eu garanti que estaria ali para cuidar dele e fazer de tudo para que ele estivesse protegido."
Fiddes relembra que depois do caso, o artista "não conseguia comer ou dormir". "Ele era um morto-vivo."
Sobre as acusações feitas no documentário Leaving Neverland (Deixando Neverland, em português), exibido pela HBO, Fiddes acredita que James Safechuck e Wade Robson estão mentindo. Em contrapartida a produção, um novo registro, intitulado de Chase The Truth apresenta um olhar investigativo sobre as alegações feitas contra o superstar global.
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Em abril, uma entrevista gravada em 1996 surgiu à tona e revelou um depoimento de La Toya Jackson, irmã do artista, que afirma a postura do cantor perante as acusações.