Funcionário do cantor na época, Faheem Muhammad deu seu depoimento contra o médico em audiência preliminar nesta terça, 4
Faheem Muhammad, um dos seguranças de Michael Jackson na época de sua morte, deu depoimento nesta terça, 4, durante a audiência preliminar do caso, na Corte Superior de Los Angeles. A informação é do site TMZ.
O ex-funcionário do astro contou que estava no quarto de Jackson após Conrad Murray, o médico que estava cuidando do cantor (e que aplicou de 25 mg de Propofol, poderoso anestésico que ocasionou a morte do artista), perceber que o coração de Jackson havia parado de bater. Ele disse aos promotores que Murray estava de joelhos fazendo as compressões torácicas em pânico quando olhou para Muhammad e para outro segurança que também se encontrava no quarto e perguntou: "Alguém aqui neste quarto sabe fazer RCP [ressuscitação cardiopulmonar]?"
Muhammad lembrou-se também como Prince e Paris, os filhos do cantor, estavam próximos do quarto e disse que Paris ficou de joelhos chorando - até que a babá os tirou de lá. Após a morte ter sido anunciada no UCLA Medical Center em Los Angeles, Murray disse ao segurança que estava com fome e que queria ir embora. Faheem disse a ele para que comesse no hospital, mas o médico foi embora. Em interrogatório, ele admitiu, no entanto, que Murray comunicou a família e a polícia antes de deixar o local.
A audiência preliminar, que terá o depoimento de 35 testemunhas, determinará se as autoridades possuem evidências suficientes para que Murray seja levado a julgamento por homicídio culposo.