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Notícias / Acidente

FAB nega que Jornal Nacional tenha obtido acesso às caixas-pretas de ATR-72

Em nota, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) "assegura que nenhum veículo de imprensa teve acesso" aos gravadores de voo; em reportagem publicada nesta quarta (14), JN afirma ter tido acesso exclusivo às transcrições

Redação Publicado em 15/08/2024, às 10h35

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Caixa-preta da cabine do avião ATR-72 que caiu em Vinhedo (Reprodução/TV Globo)
Caixa-preta da cabine do avião ATR-72 que caiu em Vinhedo (Reprodução/TV Globo)

A Força Aérea Brasileira (FAB) negou que qualquer veículo de imprensa tenha tido acesso aos registros das caixas-pretas do avião ATR-72, da Voepass, que caiu em Vinhedo, São Paulo, na última sexta-feira, 9. O pronunciamento aconteceu nesta quarta-feira (14), horas após a divulgação, pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, de supostos trechos da transcrição do aparelho.

Em nota, divulgada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a FAB destaca que "segue estritamente os protocolos específicos estabelecidos pela Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica - CBA), pelo Decreto nº 9.540/2018 e pelo Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional, de 1944". A Lei nº 7.565/1986 dispõe sobre o Direito Aeronáutico Brasileiro, o Decreto nº 9.540/2018 dispõe sobre o sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos e o Anexo 13 à CACI dá as diretrizes para a atuação dos organismos que são encarregados das investigações de acidentes em cada país.

Jornal Nacional e o acesso às gravações

Segundo a reportagem, o Jornal Nacional teria obtido com exclusividade trechos da transcrição realizada pelo Cenipa dos gravadores de voo da aeronave operada pelo Voepass, antiga Passaredo.

De acordo com os supostos dados, o voo o ATR 72-500 teria perdido altitude repentinamente; eles ainda detalhariam uma pergunta supostamente feita pelo copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva. A reportagem ainda descreve um tempo aproximado de um minuto da constatação da perda de altitude até a queda, além do registro de gritos e de uma reação da tripulação.

Segundo o G1, a investigação preliminar apontaria que a "análise do áudio da cabine, sozinha, não é capaz de cravar uma causa aparente para a queda".

O que diz a FAB?

A nota do Cenipa, editada pelo Capitão Tanaka e disponível no site da FAB, a Força Aérea Brasileira "reitera seu compromisso com a transparência e a seriedade na condução das investigações, bem como pelo respeito à dor dos familiares das vítimas envolvidas no acidente". Confira o texto da nota na íntegra:

Acidente aeronáutico envolvendo a aeronave de matrícula PS-VPB em Vinhedo (SP)
A FAB, por meio do CENIPA, assegura que nenhum veículo de imprensa teve acesso aos áudios, transcrições, tampouco aos dados dos gravadores de voo

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), assegura que nenhum veículo de imprensa teve acesso aos áudios, transcrições, tampouco aos dados dos gravadores de voo, popularmente conhecidos como caixas-pretas (Cockpit Voice Recorder e Flight Data Recorder) da aeronave de matrícula PS-VPB, envolvida no acidente aeronáutico em Vinhedo (SP), na última sexta-feira (09/08).

O CENIPA destaca, ainda, que segue estritamente os protocolos específicos estabelecidos pela Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica - CBA), pelo Decreto nº 9.540/2018 e pelo Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional, de 1944.

Por fim, a FAB reitera seu compromisso com a transparência e a seriedade na condução das investigações, bem como pelo respeito à dor dos familiares das vítimas envolvidas no acidente.

Publicada em: 14/08/2024 23:46
Fonte: CENIPA
Edição: Cap Tanaka