Guitarrista disse que, apesar dos rumores, eles nunca se aprofundaram no ocultismo
Tony Iommi relembrou os primórdios do Black Sabbath e todas as críticas negativas que marcaram o início da carreira da banda. Em entrevista ao Metal Hammer, o guitarrista falou sobre como os textos e as reviews afetavam os integrantes da banda e relembrou a fama de satanistas que ganharam logo no começo.
“[Fomos tachados de satanistas], e acho que, de certa maneira, isso ajudou a gente. Teve um tempo em que não estávamos fazendo muitas entrevistas, então ninguém sabia muito da gente. Eu ouvi várias histórias de pessoas apavoradas em nos conhecer. Mas nasceu essa [fama], e as pessoas queriam vir e ver como éramos. Então essa imagem foi boa e ruim, na verdade”, disse o músico.
O músico também explicou que eles não tinham, na verdade, nada a ver com o satanismo. Ele e Geezer Butler se interessavam pelo ocultismo, mas o mais fundo que foram nisso foi usar um tabuleiro de Ouija, e logo pararam porque ficaram apavorados com a experiência.
No geral, os críticos musicais não eram muito entusiastas em relação ao Black Sabbath. “Não era legal ler as reviews. Eu não ligava se dissessem coisas como ‘não é muito minha praia, mas os jovens parecem gostar’, mas diziam que ninguém gostava da gente. Isso era meio deprimente”, relembrou o guitarrista.
No final, a banda superou o estranhamento inicial da plateia e se consagrou como um dos maiores nomes da música na história. “Nós tivemos várias barreiras, mas só seguimos em frente. É a única coisa a fazer. Você não pode simplesmente desmoronar por causa do que os outros dizem. Você precisa acreditar em você mesmo e no que faz. O mais importante é que nós acreditávamos em nós mesmos”, concluiu Tony.