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Família de Michael Jackson processa promotores de show por morte do cantor

Familiares acusam a empresa AEG Live por ter sido a responsável por contratar o médico Conrad Murray, condenado pelo assassinato involuntário do Rei do Pop

Redação Publicado em 05/03/2013, às 12h37 - Atualizado às 13h24

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Michael Jackson - AP
Michael Jackson - AP

Após a condenação do médico Conrad Murray, considerado culpado pela morte involuntária de Michael Jackson, a família do músico processou agora a empresa AEG Live, produtora dos shows que marcariam o retorno do Rei do Pop, na O2 Arena, em Londres, em 2009.

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De acordo com o que foi noticiado pelo inglês The Guardian, o ponto defendido pela mãe de Michael e três irmãos do artista é que a companhia foi a responsável por contratar Murray para cuidar do músico. Ele foi condenado à prisão por prescrever a administrar o medicamento que matou Michael.

Os advogados da empresa alegam, contudo, que Murray não era um empregado deles e, sim, alguém contratado para trabalhar diretamente com Michael. Katherine Jackson rebate a afirmação com o argumento de que foi a AEG que levou Murray a supervisionar Michael durante os ensaios para a turnê que nunca aconteceu. Seus advogados, inclusive, possuem como prova um e-mail da empresa para o médico, no qual está escrito: "Gostaríamos de lembrá-lo [Murray], que é a AEG, e não Michael Jackson, que está pagando o seu salário".

A família ainda acusa a empresa de pressionar Murray para fazer de tudo para que Michael estivesse pronto para a turnê, apesar dos sinais médicos indicarem o contrário.

O tribunal de Los Angeles revelou a ação ao anunciar que o julgamento terá início no dia 2 de abril. Murray e Prince, filho mais velho do Rei do Pop, estão entre as testemunhas listadas para comparecer à corte.