Veja aqui a lista completa de vencedores de crítica e de bilheteria
Em uma cerimônia realizada na última quinta, 11, foram apresentados os premiados da Première Brasil do Festival do Rio. O excelente O Som Ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, sagrou-se grande vencedor, levando o troféu Redentor em duas categorias: Melhor Longa-Metragem de Ficção e Melhor Roteiro.
Mendonça Filho vem de uma história de elogiados curtas, como Recife Frio, Vinil Verde e Eletrodoméstica, e O Som Ao Redor é seu primeiro longa de ficção. César Oiticica Filho, que se aventura pela primeira vez atrás das câmeras com Hélio Oiticica, é outro novato a conquistar o troféu, desta vez de Melhor Longa-Metragem Documentário, pelo filme sobre seu tio.
Disparos, de Juliana Reis, acumulou o maior número de premiações, três, sendo elas: Melhor Montagem, Melhor Fotografia e Melhor Ator Coadjuvante (Caco Ciocler). O Gorila, de José Eduardo Belmonte, garantiu presença por meio de seus protagonistas Otávio Müller e Alessandra Negrini, eleitos Melhor Ator e Atriz Coadjuvante.
Eryk Rocha, filho de Glauber, garantiu o prêmio de direção por Jards. Realejo, de Marcus Vinicius Vasconcelos, é um belo curta-metragem de animação com identidade própria, garantindo assim a estátua para seu diretor.
Embora a cerimônia de encerramento já tenha acontecido, o Festival segue com uma repescagem de alguns dos filmes mais requisitados. Para verificar a programação, que inclui documentários de Woody Allen e Bob Marley, além do imperdível Indomável Sonhadora, clique aqui.
Confira a lista completa dos vencedores.
Première Brasil
Melhor Longa-Metragem de Ficção
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho
Melhor Longa-Metragem Documentário
Hélio Oiticica, de César Oiticica Filho
Melhor Curta-Metragem
Realejo, de Marcus Vinicius Vasconcelos
Melhor Direção
Eryk Rocha, por Jards
Melhor Ator
Otávio Müller, por sua atuação em O Gorila
Melhor Atriz
Leandra Leal, por sua atuação em Éden
Melhor Atriz Coadjuvante
Alessandra Negrini, por sua atuação em O Gorila
Melhor Ator Coadjuvante
Caco Ciocler, por sua atuação em Disparos
Melhor Roteiro
Kleber Mendonça Filho, por O Som Ao Redor
Melhor Montagem
Pedro Bronz e Marília Moraes por Disparos
Melhor Fotografia
Gustavo Hadba, por Disparos
Prêmio Especial de Júri
Antonio Venâncio, pelo trabalho de pesquisa nos filmes Helio Oiticica, Dossiê Jango, Sobral – O Homem que não Tinha Preço e O Dia que Durou 21 Anos, mas também pela extensa presença em documentários brasileiros recentes como Palavra Encantada, Vinicius, O Homem que Engarrafava Nuvens, Raul, Uma Noite em 67, A Música Segundo Tom Jobim entre muitos outros.
Júri Oficial: Lucy Barreto (produtora), Marcos Prado (produtor e diretor), Renato Falcão (diretor e cinematógrafo), Rajendra Roy (diretor do departamento de cinema do MoMA)
Novos Rumos
Melhor Longa-Metragem
Super Nada, de Rubens Rewald e A Batalha do Passarinho, de Emílio Domingos
Melhor Curta-Metragem
Canção Para Minha Irmã, de Pedro Severien
Homenagem Especial do Juri para
Jair Rodrigues, em Super Nada
Gambá, em A Batalha do Passarinho,
Júri: Roberto Berliner (diretor e produtor), Eduardo Nunes (diretor) e Maria Ribeiro (atriz e diretora)
Premio Fipresci
Melhor filme da América Latina: A Beleza (Argentina)
Personalidades do Ano na América Latina
Lucy e Luiz Carlos Barreto
Voto popular
A Busca, de Luciano Moura (longa ficção), Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle (documentário longa) e Zéfiro Explícito, de Sergio Duran e Gabriela Temer (curta).
Mostra Geração
A Morte do Super-Herói foi eleito o melhor filme pelo voto popular
Mais vistos
César Deve Morrer, dos irmãos Vittorio e Paolo Taviani, foi o campeão de bilheteria desta edição do Festival do Rio. Os dez seguintes foram: Moonrise Kingdom, Great Expectations, Holy Motors, Elefante Branco, Pietá, Nós e Eu, Indomável Sonhadora, Ruby Sparks – A Namorada Perfeita e Magic Mike.