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Filho de Elis Regina considera show 3D da cantora

Depois do sucesso do comercial em que rosto de Elis Regina é criado por Interligência Artificial, João Marcello Bôscoli considera um show da cantora em 3D

Redação Publicado em 06/07/2023, às 10h51

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Rosto de Elis Regina criado por Inteligência Artificial (Foto: reprodução/YouTube)
Rosto de Elis Regina criado por Inteligência Artificial (Foto: reprodução/YouTube)

João Marcello Bôscoli, filho da cantora Elis Regina, considera reproduzir um show da mãe em versão 3D. O músico relatou ao Jornal O Globo que gostou do sucesso do comercial feito por "deepfake" em que mostrava Elis Regina, morta há 41 anos, em um dueto inédito com a filha, Maria Rita.

"A inteligência artificial é como um dia foi a televisão. Num primeiro momento, pode deixar a gente sem saber direito o que é, mas aos poucos vai entrando no nosso dia a dia, queiramos ou não."

+++LEIA MAIS: Como João Marcello Bôscoli trabalha para trazer a mãe, Elis Regina, para as novas gerações [ENTREVISTA]

Tenho usado bastante a inteligência artificial na restauração do acervo de minha mãe, pegando fitas analógicas, e para isso esse recurso é extremamente útil. Não para substituir o trabalho humano, mas para fazer coisas que a gente não conseguiria fazer," relatou.

O comercial foi lançado na última segunda-feira, 3 e celebra os 70 anos da Volkswagen no Brasil. No vídeo, temos Elis Regina e Maria Rita cantando a música "Como Nossos Pais" lado a lado. 

No vídeo, Maria Rita dirige a nova Kombi ID.Buzz, e Elis aparece dirigindo a Kombi clássica na mesma estrada. De acordo com o UOL, uma atriz interpretou Elis e o rosto, modificado por meio de uma tecnologia de reconhecimento facial. O comercial foi dirigido pelo publicitário Dulcídio Caldeira. A produção foi da Boiler Filmes, com áudio da Raw. Confira abaixo: 

+++LEIA MAIS: Como João Marcello Bôscoli trabalha para trazer a mãe, Elis Regina, para as novas gerações [ENTREVISTA]

Bôscoli ressalta que acha "tudo extremamente positivo" quanto à utilização de novas tecnologias para trazer à tona a obra da mãe. E discorda das críticas, apesar de entendê-las e respeitá-las, como reforça. Ele não descarta, por exemplo, a possibilidade de usar o "deepfake" para, quem sabe, levar uma Elis Regina em 3D para os palcos:

— A inteligência artificial é como um dia foi a televisão. Num primeiro momento, pode deixar a gente sem saber direito o que é, mas aos poucos vai entrando no nosso dia a dia, queiramos ou não — diz ele. — Tenho usado bastante a inteligência artificial na restauração do acervo de minha mãe, pegando fitas analógicas, e para isso esse recurso é extremamente útil. Não para substituir o trabalho humano, mas para fazer coisas que a gente não conseguiria fazer.