O Charlie Brown Jr. tinha contrato para 12 shows - mas a banda só fez três antes do vocalista morrer
Alexandre Ferreira Lima Abrão, filho do Chorão, do Charlie Brown Jr., enfrenta uma luta judicial com a empresa Promocon há seis anos - desde a morte do seu pai. A realizadora de shows quer uma indenização de R$ 300 mil por shows que o músico não fez por estar morto.
De acordo com a Folha, Alexandre recebeu uma notificação nove meses depois da morte de seu pai; esta informava que Chorão “faleceu sem atender à totalidade das obrigações assumidas” e “notoriamente, tais obrigações não poderão [mais] ser atendidas.” Ele a ignorou, e o caso virou um processo legal.
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A empresa sentiu-se lesada por ter investido em 12 shows do Charlie Brown Jr. mas Chorão só ter apresentado três - o que fez com que houvesse prejuízo por causa dos investimentos. Pediram, então, R$ 225 mil de indenização (valor do cachê já recebido) e mais R$ 100 mil por quebra de contrato. Como explica Rodrigo Ramina, advogado da empresa, o valor é porque “com a morte de Chorão, o capital investido deixou de trazer o lucro esperado.”
Para Reginaldo Ferreira Lima, advogado de Alexandre e sogro de Chorão, a história é “loucura,” pois “naturalmente, o Chorão não tinha como fazer os shows.” Para ele, por não ser “ato ilícito,” não deve haver retaliações.
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Além disso, não há nenhum comprovante que Chorão tenha recebido o dinheiro para realizar os shows.
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