Produção estreou na plataforma na última sexta, 26
Recentemente, o filme inspirado em fatos reais Wasp Network: Rede de Espiões, produção da Netflix com Wagner Moura, virou alvo de críticas de cubanos exilados em Miami, que pediram para o filme ser retirado do catálogo, porque eles acusam o longa de defender Fidel Castro, assassinos condenados, entre outros fatores. A informação é da Veja.
Ainda de acordo com o veículo, os críticos do filme fizeram uma petição no Change.org, que já conta com mais de 15 mil assinaturas de pessoas insatisfeitas com a representação dos personagens feita em Wasp Network.
"A comunidade exilada cubana exige que a Netflix retire o filme do catálogo, porque ele defende espiões de Castro, assassinos condenados nos Estados Unidos; e retrata José Basulto como 'um Capo' e os cubanos envolvidos na ajuda [aos refugiados] como terroristas", declararam no texto da petição.
Porém, essas comentários não são de agora. Desde o lançamento, na última sexta, 26, o longa é dito como uma propaganda política, mal feito, entediante e cheio de falhas, como lembrado pela Veja.
Entre aqueles que não se agradaram com Wasp Network: Rede de Espiões, estão os cubanos exilados em Miami. Segundo a Efe, agência de notícias, eles exemplificam esse filme como um "insulto à verdade", uma versão parcial dos acontecimentos reais e de estar a favor do regime cubano.
De acordo com a Veja, os personagens retratados na produção são ditos como heróis por Havana, mas são condenados na Justiça Americana pelo assassinato de pilotos da ONG Irmãos ao Resgate. Carlos Costa, Mario de la Peña, Armando Alejandre Jr. e Pablo Morales foram mortos por caças cubanos, em 1996.
A sinopse oficial do filme diz: "Em Wasp Network: Rede de Espiões, durante a década de 1990, o governo de Cuba decidiu instalar um grupo de espiões em plena Flórida, com intuito de combater movimentos instalados no local, que buscavam desestabilizar o país com o objetivo de derrubar Fidel Castro".
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