Para Sharon Osbourne, o filme mostrará um Ozzy mais jovem que o mundo ainda não conhece
Sharon Osbourne, ao saber da existência de roteiro para cinema sobre a vida dela e do marido Ozzy Osbourne estava em produção em Hollywood, ficou desapontada.
"Alguém me disse que isso estava acontecendo e eu fui ler. E disse: 'Quanto lixo!'", contou Sharon à Variety. "Não fazia sentido. Não tinha alma. Simplesmente não era eu que estava ali."
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A própria Sharon decidiu, então, desenvolver a própria cinebiografia, focada principalmente na sua infância e nos primeiros dias ao lado do Príncipe das Trevas.
"Eu não quero um outro filme sobre um músico cheio de rock and roll, sexo, drogas e dinheiro", disse Sharon. "Não é o que estou fazendo. Não foi feito ainda um filme sobre uma mulher que realmente trabalha no lado do empresariamento. E é uma história verídica sobre alguém que teve sucesso apesar das dificuldades desse meio."
A razão, ela diz, para que o filme não mostre o lado mais selvagem de Ozzy é porque só depois de tudo que eles se casaram. "Tudo é de antes de nós nos casarmos. É um filme sobre a loucura da minha infância, sobre crescer em uma indústria com um pai poderoso e de certa forma violento."
Ela e o pai, Don Arden, estiveram brigados por duas décadas. Os problemas começaram quando Arden demitiu Ozzy e Sharon decidiu empresariar o roqueiro.
Pai e filha se reaproximaram em 2002, cinco anos antes da morte de Arden,
Sharon já conversou com Danny Boyle, de Trainspotting, para a direção. O roteiro está em desenvolvimento, mas ela busca um colaborador para escrevê-lo.
Sobre os atores para interpretarem ela e Ozzy, Sharon preferiu não comentar. "Ainda é muito cedo."
Mas ela avisa: "Será um Ozzy completamente desconhecido. Um Ozzy jovem, de 20 e poucos anos."