“Eu amo profundamente a literatura”, diz o baixista. “Enxergo livros como objetos sagrados.”
Michael "Flea" Balzary , um dos baixistas mais notórios da música, está pronto para narrar o conto “épico” sobre ele mesmo e as drogas pesadas, boemia e glória do funk-rock. Grand A Central Publishing, uma divisão da Hachette Book Group, adquiriu os direitos do livro de memórias do Red Hot Chili Pepper, ainda sem título, escrito pelo próprio Flea.
“A Grand Central está animada para publicar a autobiografia de Flea”, disse o editor executivo Ben Greenberg em um comunicado. “Além de ser um leitor voraz, é um músico, pensador e força criativa única – seja com o Red Hot Chili Peppers, Atoms for Peace ou o Silverlake Conservatory, que estimula a educação musical em Los Angeles. A história dele é épica.”
O livro – que também ganhará uma edição em áudio – vai relatar a infância não convencional (incluindo a mudança de uma vida “normal” no subúrbio de Nova York para uma vida “boêmia” em Los Angeles com o padrasto, músico de jazz), seu período de rebeldia nas ruas de L.A., sua relação complexa de amizade e parceria com o cofundador Anthony Kiedis e a tumultuosa jornada criativa da banda, que foi formada em 1983. Não há previsão de lançamento.
Para Flea, devorador de livros, escrever suas memórias foi uma experiência importante – e levou a algo mais profundo do que a decadência de bastidores estilo fofoca que permeia a maior parte das biografias do rock.
Eu amo profundamente a literatura”, disse Flea em um comunicado. “Eu vejo livros como objetos sagrados, e escrevendo minha história, vou fazer o meu melhor para honrar o formato que teve um papel tão importante em definir quem eu sou.”