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Francisco, el Hombre coloca em pauta violência de gênero em clipe cheio de elementos surrealistas; veja “Calor da Rua”

Com a nova faixa, o grupo prepara o terreno para o disco de estreia, ainda sem nome e data de lançamento definidos

Redação Publicado em 07/06/2016, às 18h05 - Atualizado às 19h18

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Novatos do Francisco, el Hombre roubam a cena no festival Bananada 2015 - Claudio Cologni
Novatos do Francisco, el Hombre roubam a cena no festival Bananada 2015 - Claudio Cologni

Depois do EP La Pachanga!, a banda Francisco, el Hombre – cujo nome remete ao músico viajante imortalizado na literatura de Gabriel García Márquez – retorna com o videoclipe da faixa “Calor da Rua”, que estará no disco de estreia do grupo, ainda sem nome ou data de lançamento definidos.

A partir da relação de um homem com uma mulher, o clipe denuncia, valendo-se de inúmeros elementos surrealistas e maquiagens à la Secos & Molhados, o quão enraizada nas estruturas da sociedade está a violência doméstica e de gênero (seja ela física ou psicológica).

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“Essa música é dedicada a todas as mulheres, nascidas assim ou não. Só nós sabemos o que é não ser pedra mas poder endurecer-se”, diz Juliana Strassacapa, vocalista e percussionista da banda.

Produzida por Curumin e Zé Nigro, a canção se distancia da sonoridade do primeiro EP do grupo, La Pachanga!, em que a banda canta sobre viagens e andanças pela América Latina. Quem assina a direção artística e as maquiagens do clipe é a drag queen e artista performática Alma Negrot.

Formada pelos irmãos mexicanos radicados no Brasil Piracés-Ugarte, e pelos brasileiros Juliana, Andrei Kozyreff e Rafael Gomes, o grupo campineiro ficou conhecido por mesclar elementos rítmicos de estilos musicais tipicamente latino-americanos, como cumbia, salsa, maracatu e samba.