Os ex-colegas de classe do líder do Queen relembraram o ótimo desempenho do artista nos esportes
Muito antes de se tornar o líder do Queen, Freddie Mercury já fazia parte de uma banda com os colegas de classe. E, além disso, o músico também era conhecido pelo talento para os esportes.
Mercury nasceu em Zanzibar e, quando ainda era criança, foi enviado pelos pais para morar com alguns parentes na Índia e frequentar a escola St. Peter, na região de Panchgani. Durante os anos de formação, o músico formou uma banda chamada The Hectics, com os colegas Victory Rana, Bruce Murray e Frang Irani, segundo o site Express UK.
Recentemente, os ex-integrantes do grupo relembraram como Mercury já mostrava interesse pela música durante a infância, mas não demonstrava nenhum indício de ser um performer.
"Freddie era muito tímido, mas, uma vez que começava a tocar o piano, ele se tornava uma pessoa completamente diferente. Mas eu não lembro dele sendo algum tipo de performer. Não naquela idade, de qualquer forma", disse Rana.
+++ LEIA MAIS: Mary Austin detalha a conexão com Freddie Mercury: ‘A dor dele era a minha dor’
Irani completou: "Nós tocávamos principalmente em funções, eventos, e festas da escola. Nós meio que tínhamos um acompanhamento do fãs, especialmente das garotas. Eles costumavam vir aos nossos shows e gritar histericamente como se nós fossemos os Beatles ou algo do tipo".
Além da música, Mercury também chamava a atenção em algumas atividades esportivas. De acordo com o próprio músico, ele era um bom corredor e jogador de hockey, mas, com certeza, o boxe era o esporte em que mais destacava.
"Eu odiava cricket e corridas de longa distância, eu era completamente inútil nos dois. Mas eu conseguia correr e eu era bom no hockey e era apenas brilhante no boxe de ringue", disse o líder do Queen.
Os colegas de Mercury ainda lembraram que, certa vez, o artista participou de uma luta e insistiu continuar no ringue até o final, apesar de estar coberto de sangue.
"Eu lembro de uma partida de boxe em que Freddie estava realmente sendo martelado no ringue e todos nós continuávamos dizendo para ele desistir da luta [...] Mas, não. Freddie insistiu na briga até o final com todo o sangue na cara dele. Ele conseguia ser muito resistente", disse Murray.
+++ MELHORES DISCOS BRASILEIROS DE 2019 (PARTE 2), SEGUNDO A ROLLING STONE BRASIL