O estudo descobriu que o líder do Queen tinha habilidades raras devido a estrutura da boca e das cordas vocais fora do comum
Freddie Mercury foi o maior cantor de todos os tempos, segundo o estudo Freddie Mercury - análise acústica da frequência fundamental da fala, vibrato e sub-harmônicos feitos por pesquisadores austríacos, tchecos e suecos em parceria com a Universidade Palacký Olomouc, da República Tcheca.
Para estudar a voz do astro rock 25 anos depois da morte dele e entender o processo de emissão de voz dele, os pesquisadores analisaram seis entrevistas do artista, além de simular a voz de Mercury com o cantor Daniel Zangger.
A laringe de Zangger foi filmada em 4 mil frames por segundo e mostrou que, provavelmente, Mercury nasceu com a habilidade de cantar com sub-harmônicos, o que significa que as pregas vocais falsas do astro vibravam junto com as pregas normais.
A estrutura óssea do rosto do cantor, a qual contava com um dente a mais, não garantiu apenas os dentes característicos, mas uma amplitude acima do normal e o alcance vocal de 37 semitons, ou seja, quatro oitavas.
A pesquisa ainda analisou detalhadamente as canções "Bohemian Rhapsody" e "Love of My Life" e concluiu que as cordas vocais de Mercury "simplesmente se movimentavam mais rapidamente que as da maioria das pessoas". Normalmente, um vibrato, técnica de canto, vibra entre 5.4 Hz e 6.9 Hz, enquanto o líder do Queen cantava a 7.04 Hz.
A conclusão dos pesquisadores foi que Mercury tinha habilidades raras de nascença, as quais não podem ser adquiridas ao longo da vida, e por isso desenvolveu uma capacidade vocal extraordinária.
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