O vocalista do Queen decidiu parar de tomar os remédios que controlavam a doença e morreu em 1991
Redação Publicado em 31/10/2019, às 07h15
Freddie Mercury sabia quando iria morrer. Aos 45 anos, o vocalista do Queen decidiu parar com a medicação do tratamento contra a Aids e preparou a despedida da família e dos amigos. E apenas um dia antes da morte, o cantor declarou para o mundo que era portador do vírus HIV.
"Seguindo a enorme especulação da imprensa, eu gostaria de confirmar que eu fui identificado como HIV positivo e com Aids", disse o Mercury para a mídia, por meio do representante Roxy Meades.
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O cantor ainda explicou motivo de não revelar a doença antes. Ele disse: "Eu senti que era correto guardar essa informação para proteger a privacidade daqueles a minha volta [...] No entanto, chegou a hora de meus amigos e meus fãs ao redor do mundo saberem a verdade e eu espero que todos se juntem a mim, meus médicos e todos pelo mundo na luta contra essa doença terrível".
Segundo o guitarrista do Queen, Brian May, Mercury teve muita coragem de admitir a doença em um época em que os homessexuais eram vistos como promíscuos e merecedores do vírus.
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“Foi muita coragem de Freddie, ao perceber que estava partindo… Foi muito difícil para ele anunciar do que sofria. Mas ele o fez, e disse: 'Eu não quero que as pessoas achem que morri por outra coisa. Eu morri de Aids”, disse May ao STV.
Mercury morreu no dia 24 de novembro de 1991, mas antes disso ele pediu à ex-namorada e amiga, Mary Austin, para jogar as cinzas dele em um lugar secreto. O artista ele não queria que nenhum fã ou qualquer pessoa pudesse depredar os restos mortais dele. E segundo o Irish Mirror, nem mesmo os pais do artista sabem a localização das cinzas.
