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Gene Simmons confessa ser egocêntrico e levar o resto do Kiss à loucura

''Eu sou todo 'tudo é sobre mim mesmo'. Eu amo o som da minha própria voz" admite Gene

Redação Publicado em 25/03/2019, às 10h20 - Atualizado às 10h24

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Gene Simmons e Paul Stanley (Foto: Richard Shotwell/Invision/AP)
Gene Simmons e Paul Stanley (Foto: Richard Shotwell/Invision/AP)

Gene Simmons, vocalista do Kiss, admitiu para o Yahoo! 7 Notícias que ele e o guitarrista Paul Stanley têm suas diferenças e às vezes ele o enlouquece.

"Sou peculiar", Gene diz. "Eu reconheço isso. Eu sou egocêntrico. Eu sou todo 'tudo é sobre mim mesmo'. Eu amo o som da minha própria voz."

O baterista Eric Singer descreveu a relação entre Gene e Paul como: ''Yin-yang. É como uma bateria, com um lado positivo e o lado negativo, mas que juntos criam a energia elétrica que é necessária para que algo tenha força''.  

Em recente entrevista para à revista Guitar World, Gene disse que ele estaria em ''lugar nenhum" se não tivesse conhecido Paul há quase meio século. "Há uma química entre nós", explicou.

"Embora seja justo dizer que eu e o Paul somos pessoas completamente diferentes, nós somos dois lados diferentes da mesma moeda. Eu não tenho nenhum irmão ou irmã por parte de mãe. Mas certamente Paul seria o irmão que eu nunca tive. Nós constantemente discordamos sobre várias coisas, mas nós compartilhamos valores importantes que fazem os grandes relacionamentos durarem uma vida." 

Gene segue: "Ame sua família. Não abandone seus filhos. Apareça na hora. Faça seu trabalho. Seja gentil. Tenha ética de trabalho. Faça todas essas coisas. Se você tiver sorte, e se for você for abençoado por ter a coisa certa no lugar certo e na hora certa, você pode encontrar alguém que possa trabalhar junto."

"Porque se o Mick Jagger tiver uma noite de folga, os Rolling Stones não serão tão bons", desafia Gene, "mas se eu tiver uma noite de folga, eu sei que o Paul vai impulsionar todo o processo para atingirmos o nosso objetivo. O mesmo se ele tirar uma noite de folga. E não se enganem, o Tommy Thayer e Eric são bons para acertar também''. 

Em outra entrevista, o jornal Arizona Republic perguntou a Paul Stanley como eles conseguiram continuar trabalhando uns com os outros por tanto tempo, e ele respondeu: "Eu acho que talvez por causa de nossas origens. Nós acreditamos que é preciso trabalhar duro em tudo que nos é dado".

"Não somos preguiçosos, e também acredito que construímos uma relação de confiança e de respeito um pelo outro. Isso não significa que não tenhamos brigado ou tido os nossos momentos. Mas eu acho que o Gene é a coisa mais próxima que eu tive de um irmão. Eu posso contar com ele em qualquer situação. Ele esteve lá para mim e eu sempre estarei lá para ele ", conta ao guitarrista. 

Stanley continuou: "Isso não nega o fato de que somos pessoas muito diferentes em como reagimos ou respondemos às coisas. Concordo com muitas coisas que ele diz ou certas coisas que ele faz? Claro que não. Eu gosto de certos comportamentos? Não. Mas o nosso relacionamento não é sobre isso. Nem precisa ser. Somos pessoas diferentes. Mas no fundo, há alguns princípios básicos que são muito sintonizamos e acho que os anos juntos consolidou isso e nos fez estar muito mais perto''. 

Em seu livro, Face The Music: A Life Exposed, lançado em 2014, Stanley insistiu que seu relacionamento com Gene melhorou lentamente ao longo do tempo. Mas ele também escreveu: "[Gene] escolheu ignorar alguns de seus problemas, e com isso, criou uma ''barreira'' que, infelizmente, fez com que ele se sentisse obrigado a derrubar qualquer um que ameaçasse a sua singularidade de estar no centro das atenções." 

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