Em Gilbertos Samba, lançado nesta terça-feira, 1, músico recria canções do mestre da bossa nova
A figura de João Gilberto sempre esteve por trás, direta ou indiretamente, de outro Gilberto, o Gil. A homenagem do soteropolitano ao juazeirense enfim toma forma com o álbum, Gilbertos Samba, cujo lançamento acontece nesta terça-feira, 1º. Na mesma data, a partir das 16h, Gil estará à disposição dos fãs para responder aos questionamentos deles sobre o disco pelo Twitter (@GilbertoGil).
Aos interessados em questionar Gil sobre o trabalho, basta enviar a pergunta para o músico e usar a hashtag #GilResponde.
Gilbertos Samba é o retorno do músico aos estúdios. O último lançamento de Gil havia sido Concerto de Cordas & Máquinas de Ritmo, um registro ao vivo de uma bela turnê que unia a voz e violão de Gil com orquestras sinfônicas do Brasil.
O filho e músico Bem Gil, que havia assinado a produção musical do Concerto de Cordas ao lado de Jaques Morelenbaum, coproduz o álbum com Moreno Veloso, filho de Caetano Veloso. Domenico Lancellotti, Rodrigo Amarante, Pedro Sá (Banda Cê), Danilo Caymmi, Nicolas Krassik, e Mestrinho também participam do álbum.
Assim como já o fez com Luiz Gonzaga, Gil presta uma devida homenagem a João Gilberto e a bossa torta dele que tanto influenciou o violonista virtuoso que era o músico baiano. Ele, contudo, foge das bossas mais tradicionais, com exceção de “O Pato” e “Desafinado”, e trouxe um novo olhar. Até canções como “Desde que o Samba É Samba”, de Caetano, “Eu Vim da Bahia”, entram no álbum como se tivessem passado pelo filtro "joaogilbertiano".