Na 63ª edição da premiação, a rapper concorre em quatro categorias, entre elas, Gravação do Ano e Artista Revelação
Julia Harumi Morita | @the_harumi Publicado em 03/03/2021, às 11h38
Entre os artistas que tiveram uma ascensão meteórica em 2020, está Megan Thee Stallion. A rapper norte-americana dominou as trends do TikTok, liderou paradas musicais e recebeu quatro indicações ao Grammy 2021: Gravação do Ano, Melhor Performance de Rap, Melhor Música de Rap e Artista Revelação.
E não são apenas as músicas da artista que são impressionantes, mas a história de vida dela. Nascida Megan Jovon Ruth Pete, no Texas, a artista precisou lidar com a prisão e a morte do pai durante a infância e adolescência, de acordo com informações do O Globo.
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No início da vida adulta, Megan começou o curso de Gestão de Saúde na Texas Southern University, mas, antes mesmo de pegar o diploma, viralizou com freestyles e alavancou a carreira de rapper.
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Em 2016, ela divulgou o single "Like a Stallion" no Youtube e, um ano mais tarde, lançou o primeiro EP da carreira, Make It Hot (2017), que foi sucedido por Tina Show (2018), Fever (2019) e Suga (2020).
Entre as músicas mais ouvidas de Megan no Spotify está "Cash Shit", gravada em parceria com DaBaby e lançada no compilado Fever (2019). "Não podem f*der comigo, não /V*dia, você não pode tocar isso, ai /V*dia, eu faço coisas de rico /Meu dinheiro é grosso grosso," rima Megan.
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Aos quatro anos de carreira, Megan precisou apenas de cinco TikToks para se tornar um fenômeno viral, segundo a Vulture. Com o hit "Savage", a rapper chamou a atenção de ninguém menos que Beyoncé, com quem lançou um remix do single - que, claro, ficou em primeiro lugar do ranking da Billboard.
O sucesso foi repetido com "WAP", colaboração com Cardi B, a qual chamou atenção pela letra explícita sobre lubrificação vaginal. Viral no TikTok , a canção ganhou um certificado de platina, segundo o Popline.
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"Body" é a música mais recente de Megan a ficar no topo da Billboard e viralizar no TikTok. O single faz parte do disco de estreia da rapper, Good News, lançado nas plataformas digitais no final de 2020.
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Durante essa trajetória, Megan precisou lidar com mais perdas pessoais. A mãe e a avó da artista morreram no início de 2019. No ano seguinte, Megan revelou que foi baleada antes da prisão por porte de arma do rapper Tory Lanez e sofreu ferimentos no pé.
Além da música, a artista também se tornou uma voz ativa na luta contra o racismo e publicou um artigo na New York Times chamado "Por que eu defendo as mulheres negras" em 2020.
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Diante da chance de levar quatro Grammys para casa, Megan disse para a Harper's Bazaar que, no momento, está tranquila em relação à premiação. Por outro lado, a artista confessou que mal pode esperar para concluir a faculdade, pegar o diploma e fazer "a maior festa de formatura."
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