A artista recebeu quatro indicações na 63ª edição da premiação, entre elas, Artista Revelação
Phoebe Bridgersestá entre os nomes que mais ganharam destaque na indústria da música internacional em 2020. Com o segundo disco da carreira, Punisher, a artista norte-americana de 26 anos conquistou quatro indicações no Grammy 2021: Artista Revelação, Melhor Performance de Rock, Melhor Música de Rock e Melhor Álbum Alternativo.
Bridgersarrancou elogios da mídia especializada e foi incluída nas listas de melhores discos do ano da NME, Pitchfork e Rolling Stone EUA. Mas antes de se consolidar como uma das grandes revelações de 2020, a artista percorreu um bom caminho na música e participou de grupos musicais, como o Boygenius e o Better Oblivion Community Center.
Pensando nisso, a Rolling Stone Brasil separou seis músicas para você conhecer e amar a trajetória de Phoebe Bridgers. Confira:
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“Smoke Signals” é o primeiro clipe disponível no canal oficial de Bridgersno Youtube e a canção de abertura do disco de estreia da artista, Stranger In The Alps (2017). Escrita a partir de anotações no celular - como a própria artista revelou para Vulture, a música exala uma mistura de desalento e comoção ao mesmo tempo, característica que a cantora consolidou ao longo dos anos.
Na letra, Bridgers traz referências musicais, como Lemmy e David Bowie, e uma visão particular e fluida sobre a vida. “Você é anônimo /Eu sou uma parede de concreto”, canta a artista enquanto desfaz os passos dela em um cenário emo-vintage no clipe.
Covers são ótimos para conhecer a identidade musical de um artista. Uma boa releitura é familiar, mas ao mesmo tempo inovadora, conforme carrega a personalidade do músico. Em 2018, Bridgers disponibilizou nas plataformas digitais um cover do clássico “Friday I’m In Love”, do The Cure, que faz exatamente isso.
Gravada nos estúdios do Spotify, a versão ainda traz o ar esperançoso da composição original, mas com guitarras desaceleradas e camadas de vocais melancólicos em um tom mais introspectivo.
“Me & My Dog” faz parte do EP homônimo do Boygenius, grupo formado por Bridgers, Julien Baker e Lucy Dacus em 2018. Com guitarras mais pesadas do que o usual, Bridgers canta sobre memórias de um relacionamento sufocante ao lado das parceiras de banda - que também aparecem em Punisher.
“Big Black Heart” é a sétima música do disco de estreia homônimo do Better Oblivion Community Center, um duo formado por Bridgers e Conor Oberst (Bright Eyes) em 2018. Nesta canção, os vocais da artista explodem com efeitos de distorção e são acompanhados por guitarras sujas. O resultado é incrível e mostra a capacidade de Bridgers para além do característico folk dela.
Para encerrar a narrativa de Punisher, Bridger traz a grandiosa “I Know The End”. Com uma letra potente, a canção incorpora camadas de guitarras, sintetizadores, trompetes, violinos, que estouram em um grito angustiado, que corta a mansidão das faixas anteriores de forma monumental.
Cinco meses depois de lançar Punisher, Bridgers disponibilizou nas plataformas digitais o EP Copycat Killer em colaboração com o multi-instrumentista Rob Moose. Neste projeto, a artista apresenta versões comoventes de quatro canções do segundo disco da carreira, nas quais os vocais Bridgers são acompanhados por uma orquestra.
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