Os indicados para a 63ª cerimônia da premiação foram divulgados nesta terça, 24 de novembro
Os indicados para o GrammyAwards 2021 foram divulgados nesta terça, 24 de setembro. Após 7 anos de carreira, o BTS recebeu a primeira - e única - indicação na categoria de Melhor performance pop de um duo ou grupo com a música “Dynamite”. No entanto, o grupo de k-pop merecia ter aparecido muito mais nesta lista.
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No início deste ano, no dia 21 de fevereiro, o BTS lançou o disco Map of the Soul: 7 que seguiu o lançamento de Map of the Soul: Persona. O álbum quebrou recordes nas paradas musicais de todo o mundo, inclusive, as 20 músicas alcançaram o top 20 do iTunes nos Estados Unidos em menos de 24 horas. De fato, o trabalho é um sucesso.
Se não pelo sucesso, Map of the Soul: 7 merecia uma indicação por realmente ser um dos melhores trabalhos do grupo. Com complexidade e profundidade, as músicas são intimistas e apresentam mais sobre o lado pessoal dos sete integrantes RM, Jin, SUGA, J-Hope, Jimin, V, e Jungkook, aborda os sete anos de carreira deles como grupo e a relação deles com os ARMYs - como são chamados os fãs.
O disco traz simbologias, individualidades da cada um dos sete integrantes, intensidade e profundidade, colaboração com Sia e uma declaração milimétrica de amor aos fãs. Para além das mensagens, o trabalho explora sons experimentais e faz, mais uma vez, um pop impecável que supera as expectativas do público que ouve.
Map Of The Soul: 7 não ser indicado em Álbum do Ano é certamente incompreensível. O BTS entregou, como sempre faz nos trabalhos, o máximo de criatividade e ousadia neste disco e as canções expõem o resultado de anos de colaboração do grupo, e como esta parceria funciona muito bem.
Não apenas o disco foi totalmente esnobado, mas os singles, que tiveram muito sucesso nas paradas musicais, como “On” e “Black Swan”. Ambos representam a maturidade do grupo após os sete anos de carreira, além de apresentarem uma sonoridade muito bem produzida do gênero pop. As duas faixas certamente mereciam estar em Canção do Ano.
“Dynamite”, que recebeu a indicação em Melhor performance pop de um duo ou grupo, também seria perfeita para Canção do Ano. Não há dúvidas de que a música é um hit pop repleto de simbologias e referências. Os números comprovam o sucesso com mais de 400 milhões de streams no Spotify, por exemplo.
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Ainda, “On”, “Black Swan” e “Dynamite” não contemplarem a lista de indicados em Melhor Clipe é inexplicável. As três produções são espetaculares, com cenas que dialogam diretamente com os integrantes e com a canção. Isso sem contar as coreografias criativas e bem-trabalhadas, e a linguagem corporal dos integrantes.
Especificamente sobre “Dynamite”, o videoclipe da canção revisita a temática oitentista e traz o grupo com figurinos que se encaixam na ideia, além de referências aos grandes nomes da música como os Beatles. A produção visual é, de fato, muito bem construída, pensada e contemporânea.
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Além disso, o vídeo quebrou um recorde bastante impressionante: a estreia de YouTube mais vista de todos os tempos. A transmissão do videoclipe atingiu a marca de 3 milhões de espectadores simultâneos, como visto no contador de visualizações. “Dynamite” certamente merecia estar indicada em Melhor Clipe.
Não é a primeira vez, porém, que o grupo é muito esnobado pela premiação. Para a 62º edição do evento, o BTS não recebeu nenhuma indicação, sendo que um dos principais hits mundiais na época era “Boy with Luv”, música do grupo em parceria com a cantora norte-americana Halsey.
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