O cantor que viralizou com vídeos no YouTube há 10 anos foi indicado a três categorias do Grammy 2021 - e tem chance de levar para casa alguns prêmios
Em novembro de 2020, a lista de indicados ao Grammy 2021 surpreendeu com o nome de Jacob Collier em diversas categorias, inclusive a disputada Álbum do Ano. Muitos se perguntaram quem é esse artista de 26 anos cuja música eclética passeia do jazz ao pop - e esta matéria irá explicar.
Apesar de ser considerado jovem, Collier está longe de ser inexperiente. A carreira do artista começou em 2011, e nesses 10 anos, ele já foi vencedor de quatro prêmios Grammy: dois para Melhor Arranjo Instrumental e outros dois de Melhor Arranjo Instrumental com Acompanhamento de Voz.
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O artista pode não ter um nome tão conhecido na indústria musical, mas o talento de Jacob Collier é evidente. No Grammy 2021, o músico está concorrendo a três categorias: Melhor Arranjo Instrumental com Acompanhamento de Voz, Álbum do Ano e Melhor Performance de R&B - e provavelmente levará para casa alguma estatueta.
Nascido em Londres, o músico viralizou no YouTube em 2012. Na época, Jacob Collier publicava diversas versões multi-instrumental de canções populares, como "Don't You Worry 'bout a Thing" de Stevie Wonder.
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O músico chamou a atenção de Quincy Jones, conhecido por ajudar Michael Jackson no lançamento do aclamado Thriller. O empresário levou Collier para o Festival de Jazz de Montreux.
Em 2014, Collier assinou contrato com a empresa de gerenciamento de Quincy Jones e começou a trabalhar no próprio veículo audiovisual para apresentações ao vivo, projetado e construído no Massachusetts Institute of Technology(MIT).
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A tecnologia faz parte do trabalho de Jacob Collier. Quando começou a ganhar evidência, Ben Bloomberg, um aluno de PhD do MIT procurou o músico para criar um hardware e software mundial para shows. Em conjunto, eles construíram uma experiência multimídia que passaria a fazer parte da carreira do jovem artista.
Em 2015, Collier viajou pela Europa e pelos EUA com um show ao vivo que incluía um círculo de instrumentos musicais, seis estações de looping capazes de reprodução simultânea e apoiadas por loops de vídeos capturados em 3D em tempo real - uma verdadeira experiência capaz de encantar uma plateia inteira.
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Além disso, Collier usou um harmonizador vocal customizado que passou a ser um importante marco da carreira. Toda essa tecnologia, somada ao talento dele, trouxe unicidade ao trabalho do artista, dando diversas possibilidades harmônicas e de criação a Jacob Collier.
Em 2016, Jacob Collier estreou com o disco de jazz In My Room. O trabalho reuniu as diversas gravações caseiras complexas do músico, além de vários covers, incluindo a faixa “In My Room”, dos Beach Boys.
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As faixas “Flintstones” e "You and I" deram ao artista os primeiros prêmios Grammy, por Melhor Arranjo Instrumental com Acompanhamento de Voz e Melhor Arranjo Instrumental, respectivamente.
Collier compôs, gravou e produziu o álbum inteiro sozinho, tocando todos os instrumentos e usando o harmonizador. Em três meses, o trabalho foi gravado e mixado na sala de música da casa da família do artista em Londres. O disco alcançou o terceiro ligar no ranking de lançamentos de jazz da Billboard.
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Em seguida, Collier lançou Djesse Vol. 1 em 2018, foi gravado com o conjunto holandês de big band Metropole Orkest. A faixa "All Night Long" do disco recebeu o prêmio Grammy de Melhor Arranjo Instrumental com Acompanhamento de Voz.
Um ano depois, foi a vez de Djesse Vol. 2, que rendeu outro prêmio Grammy. A faixa “Moon River” venceu na categoria Melhor Arranjo Instrumental.
Em 2020, Jacob Collier lançou o elogiado Djesse Vol. 3, trazendo alguns importantes nomes do pop e R&B para colaborações. Entre os convidados estão Ty Dolla Sign, Daniel Caesar e Rapsody, e o disco incorpora muitos mais elementos eletrônicos e contemporâneos.
O jovem artista concorre com Beyoncé, Taylor Swift e outros grandes nomes na almejada categoria Álbum do Ano no Grammy. Contudo, os artistas populares não devem afastar Collier da chance de vencer - e um dos motivos é a crescente perceptível do músico ao longo dos anos.
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O rock ‘n’ roll abalou o mundo da música e trouxe uma oportunidade para os músicos que procuravam um meio mais agressivo e despretensioso para se expressar. E, desde os primórdios do gênero musical, diversas bandas conquistaram fãs ao redor do mundo com canções espetaculares e atitudes provocativas.
Contudo, segundo a Cleveland, o conceito de estrela do rock mudou ao longo dos anos e é preciso deixar o antigo estereótipo de lado para reconhecer o trabalho de novas gerações de músicos, os quais estão dispostos a dar continuidade a história do rock.
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Por isso, o site separou as melhores bandas de cada ano, desde 1969 até 2019. A lista foi feita considerando os números de vendas, conquistas, repercussão e qualidade de música dos artistas. Confira:
1969 - The Beatles
1970 - Led Zeppelin
1971 - Led Zeppelin
1972 - The Rolling Stones
1973 - Pink Floyd
1974 - The Band
1975 - Led Zeppelin
1976 - Queen
1977 - Fleetwood Mac
1978 - The Rolling Stones
1979 - The Eagles
1980 - Pink Floyd
1981 - The Rolling Stones
1982 - The Clash
1983 - The Police
1984 - Talking Heads
1985 - The Cure
1986 - R.E.M.
1987- U2
1988 - Guns N’ Roses
1989 - Guns N’ Roses
1990 - Pixies
1991 - Metallica
1992 - Nirvana
1993 - Pearl Jam
1994 - Green Day
1995 - Oasis
1996 - Smashing Pumpkins
1997 - Radiohead
1998 - Beastie Boys
1999 - Rage Against the Machine
2000 - Radiohead
2001 - Linkin Park
2002 - System of a Down
2003 - The White Stripes
2004 - Green Day
2005 - The Killers
2006 - Fall Out Boy
2007 - Foo Fighters
2008 - Coldplay
2009 - Paramore
2010 - Arcade Fire
2011 - Foo Fighters
2012 - The Black Keys
2013 - Vampire Weekend
2014 - Arctic Monkeys
2015 - Alabama Shakes
2016 - The 1975
2017 - Twenty One Pilots
2018 - Panic! at the Disco
2019 - Queen