Gypsy Rose se declarou culpada pelo assassinato da própria mãe, Dee Dee; caso ganhou documentário e inspirou série
Gypsy Rose Blanchard deixará a prisão em 28 de dezembro deste ano, de acordo com o Departamento de Correções do Missouri (via People), após cumprir 85% de sua sentença. Em 2016, Gypsy se declarou culpada pelo assassinato da própria mãe, Clauddine “Dee Dee” Blanchard, e foi condenada a 10 anos de prisão.
Dee Dee Blanchard foi encontrada morta em 2015. Gypsy e o então namorado, Nick Godejohn, foram acusados de assassinato de primeiro grau. Hoje, os dois estão com 32 anos e não formam mais um casal. Diferente da ex-namorada, Godejohn foi condenado a prisão perpétua por esfaqueamento.
Após a prisão, descobriu-se que Dee Dee fingia que a filha sofria com doenças incuráveis, o que caracteriza a síndrome de Munchausen por procuração. O distúrbio é uma forma de abuso no qual um dos responsáveis pela criança induz doenças para ganhar atenção e desempenhar um papel de cuidador.
Em 2018, o Investigação Discovery produziu o documentário Gypsy - Uma Vida de Mentira, em que Blanchard relata sua infância e os abusos cometidos por Dee Dee. A história também foi foco do documentário da HBO Mamãe Morta e Querida (2017) e inspirou a minissérie The Act (2019).
O famoso psicólogo Phil McGraw acompanhou o caso. Gypsy afirmou que "não importa o que aconteça, assassinato não tem desculpa". Ela argumentou, porém:
Eu realmente acredito que eu mereço passar um tempo na prisão por esse crime. Mas eu também entendo porque aconteceu e não acredito que estou no lugar certo para ter a ajuda que eu preciso.