O cineasta norte-americano exigiu que o estúdio japonês alterasse o formato do longa-metragem
Harvey Weinstein deu um chilique e ameaçou abrir um processo contra o Studio Ghibli, segundo Steve Alpert. De acordo com a CBR, o ex-chefe da divisão internacional do estúdio revelou o caso na biografia Sharing a House with the Never-Ending Man: 15 Years at Studio Ghibli.
Alpert contou que a ameaça foi feita durante o processo de divulgação do filme Princesa Mononoke. Weinstein era chefe da Miramax, produtora escolhida para distribuir a obra nos Estados Unidos, e não aprovou o tempo de duração do longa-metragem.
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O cineasta exigiu que os 135 minutos da produção fossem reduzidos para 90 minutos. Contudo, o diretor Hayao Miyazaki não cumpriu a ordem e deixou a animação com a duração original.
Então Weinstein disse: “Se você não cortar a p**** do filme você nunca vai trabalhar nessa p****de indústria de novo! Você tá me entendendo, c******? Nunca”.
Mesmo assim, o estúdio japonês não seguiu as exigências do cineasta norte-americano. Segundo o Omelete, este caso deu origem ao rumor de que o diretor teria enviado uma espada samurai com um bilhete colado dizendo: “Sem cortes”.
Mais tarde, em entrevista ao The Guardian,Miyazaki disse: “Na verdade foi meu produtor que fez isso. Embora eu tenha ida a Nova York para conhecer esse homem, esse Harvey Weinstein, e eu fui bombardeado com esses ataques agressivos, todos essas exigências de corte. Eu o derrotei”.
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